Durante a recente cúpula do G20, o Brasil surpreendeu o mundo ao anunciar que sua inovadora iniciativa conhecida como 'Tinder' contra a fome e a pobreza já está atraindo a atenção de vários países em situação de calamidade. Entre os primeiros a manifestar interesse na parceria estão a Autoridade Nacional Palestina, que pretende ampliar a assistência financeira para pessoas com deficiência severa e idosos em Gaza por meio de pagamentos digitais mensais.

O Líbano também se destacou, prometendo mobilizar recursos para expandir a Assistência Nacional para Deficientes em resposta à crise humanitária que agrava a situação de 40 mil vulneráveis. Juntos, esses países se juntam a uma coalizão formada por Benin, Burundi, Chade, Chile, Equador, Libéria, Nigéria, Omã, Peru, Togo, Tunísia e Zâmbia, comprometendo-se a melhorar a gestão de transferências de renda, similar ao CadÚnico brasileiro.

Enquanto isso, na Europa, países como Portugal e o Reino Unido estão intensificando seu apoio a organizações da ONU dedicadas à alimentação, agricultura, e desenvolvimento social, buscando expandir o suporte técnico e financeiro para países de baixa e média renda. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é um dos principais financiadores, já destinando 25 bilhões de dólares em créditos e 200 milhões em doações para assistência técnica.

Uma informação importante é que os recursos destinados ao 'Tinder contra a fome' estão sendo financiados por uma combinação de países, incluindo o Brasil, mas os detalhes sobre a quantia total prometida ainda não foram divulgados. O entusiasmo gerado em torno desses anúncios reflete uma expectativa positiva — ao contrário de ser mais uma declaração sem efeito, essa iniciativa tem o potencial para trazer mudanças significativas no combate à fome global.

A cúpula também estabeleceu metas ambiciosas: alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e proteção social até 2030, expandir merendas escolares de alta qualidade para 150 milhões de crianças afetadas pela fome e pobreza, e implementar iniciativas de saúde materna para 200 milhões de mulheres e crianças até os seis anos de idade. Se o Brasil conseguir uma fração desses objetivos, a iniciativa poderá transformar vidas em todo o mundo.

Além disso, uma das propostas mais debatidas foi a taxa de 2% sobre a renda dos super-ricos, aqueles que possuem mais de 3 bilhões de dólares, com a expectativa de gerar entre 200 e 250 bilhões de dólares para combater a fome global. Essa medida, no entanto, enfrenta resistência de governos de extrema direita que, irônicamente, são os mesmos que contribuíram para o aumento da fome em seus países.

O clima de esperança que permeia o G20 aponta para um futuro onde a colaboração internacional possa, de fato, fazer a diferença na luta contra a fome e a pobreza, mostrando que a união entre nações pode criar verdadeiros 'matches' de sucesso!