Saúde

Câncer de Intestino: Atenção ao Rastreamento Preventivo e Sintomas que Você Não Pode Ignorar

2024-12-09

Autor: Lucas

Entenda como é feita a investigação

O exame mais eficaz para detectar o câncer colorretal é a colonoscopia. Este procedimento é simplesmente essencial! Geralmente solicitado quando surgem sintomas ou após um resultado positivo na pesquisa de sangue oculto nas fezes, ele deve ser utilizado para o rastreamento do câncer colorretal a partir dos 50 anos. Para aqueles com histórico familiar, o recomendável é iniciar a partir dos 40 anos.

Embora a maioria dos diagnósticos no Brasil ocorra em pacientes com 55 anos ou mais, surpreendentemente, houve um aumento de casos em pessoas com idades entre 40 e 45 anos. Essa é uma alerta que não pode ser ignorado!

A colonoscopia é um exame indolor, realizado com sedação, e tem um caráter preventivo — caso pólipos sejam encontrados, eles podem ser removidos antes que evoluam para um tumor maligno. E mais, essa doença geralmente se desenvolve lentamente, o que é uma vantagem, pois permite um tratamento mais eficaz.

Sintomas que você deve ficar de olho

- Mudanças no hábito intestinal, como diarreia ou prisão de ventre que persistem sem causa aparente;

- Sensação de que o intestino não esvaziou completamente após evacuar;

- Sensação de empachamento;

- Perda de peso inexplicável;

- Cansaço e fadiga constantes.

Atenção! Todos esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições, mas é fundamental estar alerta e consultar um médico!

Causas do câncer de intestino

O câncer colorretal surge a partir de danos ou mutações no DNA da célula, que contém todas as instruções genéticas do organismo. Embora algumas pessoas herdem essas mutações, na maioria das vezes, elas ocorrem devido à exposição a agentes carcinogênicos ou a erros durante a multiplicação celular.

Segundo especialistas, essa é uma doença principalmente ambiental. "A primeira estratégia a ser adotada em saúde pública é combater fatores de risco bem conhecidos", afirma o Dr. Aguiar.

Uma dieta típica ocidental, rica em produtos ultraprocessados, açúcar e embutidos, está diretamente associada ao aumento do risco de desenvolvimento dessa doença. O ideal é evitar esses alimentos na medida do possível e priorizar dietas naturais, ricas em fibras, frutas, verduras e grãos.

Além disso, a prática regular de atividades físicas é crucial para combater o sedentarismo e a obesidade. O exercício não só é preventivo, mas também ajuda a evitar a reincidência da doença após o tratamento.

Por último, mas não menos importante, o tabagismo deve ser evitado a todo custo, assim como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Portanto, cuide da sua saúde e esteja sempre em dia com os exames preventivos! Não deixe essa chance escapar! Você vale a pena!