Recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde da gestão Ricardo Nunes (MDB) gerou controvérsias ao distribuir um panfleto durante a campanha Novembro Azul, dedicada à prevenção do câncer de próstata. O problema? O material continha informações incorretas direcionadas ao público feminino, sugerindo que as mulheres também estariam em risco de desenvolver a doença, o que é biologicamente impossível, uma vez que a próstata é uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino.

O panfleto, que listava fatores de risco para o câncer de próstata, mencionou erroneamente condições e comportamentos que não se aplicam ao sexo feminino, como histórico familiar, idade acima de 50 anos, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo, além de obesidade. Em uma passagem do texto, afirmava-se que "no caso de mulheres, pós-menopausa" poderiam estar em risco, o que causou perplexidade entre os profissionais de saúde e a população em geral.

Em resposta ao ocorrido, a Secretaria declarou que o material foi parte de uma ação pontual realizada na manhã de quarta-feira (27) e que foi interrompida assim que se percebeu a necessidade de revisões. No entanto, essa situação levanta uma questão crucial: a falta de atenção em campanhas de saúde pode afetar a credibilidade das informações, prejudicando ações vitais voltadas à prevenção de doenças.

Nestes tempos em que a comunicação clara e precisa é fundamental, os profissionais de saúde reforçam a importância de campanhas que informem corretamente tanto homens quanto mulheres sobre as doenças que os afetam, garantindo que todos tenham acesso a informações relevantes e precisas. Assim, é essencial que os responsáveis por essas iniciativas aprendam e melhorem suas abordagens, evitando confusões que possam levar a mal-entendidos e desinformação. Fica o alerta: prevenções eficazes começam com informações precisas!