Tecnologia

Chefe do Centro de Criação do Exoesqueleto Afirma: 'IA Nunca Substituirá o Cérebro Humano!'

2024-12-24

Autor: Fernanda

Você sabia que a inteligência artificial, por mais avançada que seja, não consegue rivalizar com a complexidade do cérebro humano? Morya, gerente do Instituto Internacional de Neurociências Edmond e Lily Safra (IIN-ELS), uma das instituições responsáveis pelo desenvolvimento do famoso exoesqueleto que permitiu a um paraplégico chutar a bola na abertura da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, compartilhou suas ideias revolucionárias sobre a relação entre tecnologia e saúde.

Morya, ao lado do renomado neurocientista Miguel Nicolelis, e sua equipe, têm trabalhado arduamente para integrar a chamada "internet das coisas médicas" à inteligência artificial. Ele acredita que nos próximos cinco anos devemos nos preparar para a chegada da Saúde 5.0, uma verdadeira revolução na área. No entanto, Morya alerta que o Brasil parece estar atrasado nesse processo.

"O que precisamos focar é o desenvolvimento humano e educacional. Investir na formação de novos cientistas e pesquisadores que possam liderar essa nova ordem tecnológica é crucial", afirma Morya. Ele critica duramente a atual falta de investimentos na educação, que deveria começar desde a infância até o nível superior.

A Realidade da Saúde 5.0 no Brasil

Quando falamos da saúde do futuro, Morya destaca que o Brasil ainda está engatinhando em relação a países como os Estados Unidos e na Europa. "A integração da inteligência artificial e da internet das coisas ainda está a anos-luz de distância da realidade brasileira. É hora de investir no potencial humano que pode transformar esse cenário", ele comenta.

Entre os avanços esperados, estão dispositivos que poderão monitorar condições de saúde e alertar usuários sobre alterações, oferecendo diagnósticos precoce e prevenindo doenças antes que se tornem críticas.

Exoesqueleto: Uma Revolução no Tratamento de Deficiências

O exoesqueleto desenvolvido por Nicolelis é um dos melhores exemplos de como a tecnologia pode melhorar a vida das pessoas com deficiência. Com a neuromodulação, pacientes com Parkinson, por exemplo, conseguem recuperar sua autonomia, levantando-se, alimentando-se e realizando atividades básicas de forma independente. **Esses avanços têm o potencial de mudar vidas!**

Uma Nova Perspectiva: O Futuro da Pesquisa e Tecnologia no Brasil

Morya ainda ressalta a importância de transformar a pesquisa científica e tecnológica em conhecimento acessível ao público.

"Investir em educação não é apenas formar cientistas, mas também preparar cidadãos que compreendam a importância da ciência em suas vidas diárias", conclui.

O Brasil precisa urgentemente rever sua postura em relação à ciência e tecnologia, se quisermos acompanhar o ritmo acelerado das inovações que já acontecem em outros países. Estamos prontos para essa transformação? O futuro da saúde brasileira esperava por nós! Vamos liderar essa mudança juntos!