Em uma surpreendente decisão, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou os pedidos de prisão de quatro suspeitos que estariam envolvidos no ataque à família do ex-secretário de Turismo de Bariloche, Gastón Fernando Burlón, em um incidente que chocou o país. O juiz plantonista Orlando Eliazaro Feitosa afirmou que o caso não se tratava de uma situação de urgência, o que permitia a análise durante o expediente normal.

No último domingo (15), os quatro suspeitos foram identificados pela Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), que assumiu a investigação do caso. O pedido de prisão foi feito ao plantão do Tribunal, à noite, com base na gravidade dos fatos e na grande repercussão social provocada pelo crime. No entanto, o juiz decidiu que a situação poderia ser revisada somente nesta segunda-feira (16) pelo magistrado responsável pelo caso.

O ataque ocorreu quando Gastón Burlón e sua família estavam a caminho do Cristo Redentor. De acordo com relatos, o GPS do veículo os direcionou para uma rua que leva ao Morro do Escondidinho, uma área conhecida por sua atividade criminosa. Ao serem abordados por traficantes que exigiram que parassem o carro, Burlón acelerou, resultando em uma chuva de balas. O ex-secretário foi gravemente ferido, com tiros na cabeça e no tórax.

Atualmente, Burlón está internado no Hospital Municipal Souza Aguiar, onde os médicos relatam que seu estado é considerado crítico. Felizmente, sua esposa e dois filhos não sofreram ferimentos durante o ataque, mas o trauma do incidente certamente os acompanha.

Esse trágico incidente levanta questionamentos sobre a segurança no Rio de Janeiro, especialmente em áreas turísticas. O medo entre turistas e moradores aumenta a cada dia, e muitos se perguntam: qual é o futuro da segurança pública na cidade? A sociedade aguarda ansiosamente por respostas e ações concretas. Fique atento, pois a repercussão deste caso ainda promete desdobramentos importantes!