Um crime que deixou a cidade de Campinorte em choque: o fazendeiro Nelson Alves de Andrade, 54 anos, foi brutalmente assassinado a tiros, e as investigações da Polícia Civil revelaram uma trama familiar de traição e ganância. Deadado de acordo com os investigadores, a filha e o genro de Nelson, após uma acalorada discussão, teriam contratado um executor para tirar sua vida devido a uma ordem que ele havia dado para que o casal desocupasse a casa que ocupavam.

A disputa familiar teria começado quando Nelson pediu ao casal que deixasse sua propriedade, alegando que eles estariam realizando atividades suspeitas no local que poderiam ser ligadas ao tráfico de drogas. Durante a briga, o fazendeiro deixou claro seu descontentamento com a situação, o que pode ter precipitado a trágica decisão de sua filha e do genro.

De acordo com o delegado Peterson Amin, o crime aconteceu em uma emboscada no dia 1º de abril de 2024. Nelson foi abordado quando pilotava sua moto e recebeu dois disparos disparados por um executor que havia sido pago com a quantia de R$ 20 mil para realizar o assassinato. Esse executor, em uma reviravolta inesperada, revelou à polícia que o casal não cumpriu com o pagamento acordado, levando-o a delatar o crime.

Documentos e conversas de WhatsApp entre o genro e o executor foram encontrados, evidenciando o planejamento do crime e a negociação do pagamento. O genro, que havia concordado em parcelar a dívida, tentou convencê-lo a esperar, utilizando ameaças veladas e justificativas que levantaram ainda mais suspeitas sobre sua culpabilidade.

Além das provas sobre o mandante do crime, a situação se torna ainda mais perturbadora quando se considera a herança que Nelson deixou: aproximadamente R$ 3 milhões, que incluíam terras, gado, imóveis e uma conta bancária. A filha, única herdeira, já tentou movimentar o dinheiro da conta do pai e vender gado pouco tempo após sua morte, ações que levantaram questionamentos e levaram a polícia a aprofundar a investigação.

Ignorando as ligações que poderiam existir entre sua situação financeira e o assassinato de seu pai, a suspeita continua a alegar inocência, jogando toda a culpa em seu marido. No entanto, a polícia afirma que ambos participaram ativamente do planejamento e execução do crime. Os dois foram presos no dia 20 de dezembro, enquanto o executor do crime permanece foragido.

Essa trama infame de violência familiar surpreende a todos e levanta questionamentos sobre os limites da ganância humana. Um crime que não é apenas um homicídio, mas uma tragédia familiar repleta de traições e desentendimentos. Detalhes do caso continuam a emergir, e a comunidade se pergunta: até onde você iria por dinheiro?