A notícia da morte de Cid Moreira, ex-apresentador icônico do Jornal Nacional da TV Globo, no último dia 3 de outubro, aos 97 anos, trouxe à tona uma polêmica em torno de seu testamento. De acordo com informações reveladas no programa "Domingo Espetacular" da Record, Cid deserdou seus filhos, Rodrigo e Renan, revelando que a única herdeira de sua fortuna de aproximadamente R$ 60 milhões é a esposa, Maria Fátima Sampaio Moreira, com quem viveu por 23 anos.

Rodrigo, o filho mais velho de seu segundo casamento, expressou sua indignação: "A Fátima quer tudo para ela, e eu não acho certo. Não entendo por que fui deserdado, pois sempre busquei estar próximo dele."

Um dos motivos alegados para a exclusão de Rodrigo no testamento é um processo que ele moveu contra o pai, buscando R$ 1 milhão por danos morais. Cid explicou em seu testamento que essa ação afetou profundamente sua saúde emocional e destacou que o filho o acusou de tratar a família com indiferença e desumanidade ao longo de sua vida.

A situação se complica ainda mais com a crítica do filho adotivo, Roger, que também expressou discordância. Ele afirmou: "Fátima não deveria herdar nada, pois quando o Cid a conheceu, ela não tinha nada. Sempre tive receio do jeito que ele se relacionava com ela." Roger ainda destacou que trabalhou ao lado de Cid em mais de 70 projetos, antes de Fátima assumir a direção de suas gravações e edições.

O testamento de Cid não deixou nada a desejar, pois ele o justificou como uma reação às ações de Rodrigo, descrevendo as acusações como "mentirosas" e enfatizando o amor que dedicou ao filho adotivo. Para muitos fãs e pessoas próximas, a decisão de Cid vem como um choque, provocando discussões sobre a verdadeira dinâmica familiar por trás das câmaras e a fragilidade das relações pessoais no centro das fortunas.