A Colgate continua vendendo sua pasta de dente Clean Mint, mesmo após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibir a venda do produto. A medida de interdição foi tomada devido a relatos de "efeitos indesejáveis" nos consumidores. A empresa entrou com um recurso e, surpreendentemente, anunciou que este foi aceito na quinta-feira, 27 de março de 2025. No entanto, a Anvisa ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação.

Entre as queixas dos usuários estão lesões bucais, dores, sensação de queimação, ardência, inflamação gengival e até inchaço labial. A interdição da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União na manhã do dia seguinte (28 de março). Essa advertência levanta sérias preocupações sobre a segurança do produto.

Nas redes sociais, muitos clientes expressaram suas frustrações e relataram problemas de saúde após usarem a nova fórmula da pasta de dente. De acordo com a Anvisa, os problemas estão relacionados especificamente à nova composição, que inclui fluoreto de estanho, uma substância que supostamente deveria melhorar a saúde bucal, mas que gerou uma controvérsia inesperada.

A Colgate, em nota oficial, enfatizou seu compromisso com a qualidade e a segurança de seus produtos. "Estamos cientes da decisão da Anvisa pela interdição cautelar do creme dental Total Clean Mint, que não implica no recolhimento do produto. O recurso que protocolamos resultou na suspensão automática dessa interdição", afirmou a companhia. Eles também ressaltaram que estão em contato com a Anvisa para discutir a situação e provar a segurança do produto.

Os consumidores devem, no entanto, ser cautelosos e considerar as potenciais consequências do uso da pasta de dente Clean Mint, uma vez que questões de saúde pública podem estar em jogo. Veja o que os especialistas têm a dizer sobre o uso de produtos com composição recente!