Uma nova escalada no conflito israelo-palestino deixou ao menos 20 palestinos mortos em Beit Hanoun, onde forças israelenses cercaram famílias que buscavam abrigo na escola Khalil Aweida. Testemunhas e médicos relataram que os militares invadiram a instituição educacional e ordenaram que os civis se dirigissem à Cidade de Gaza, resultando em várias fatalidades e feridos durante a operação.

Os números exatos de mortos ainda são incertos, mas relatos indicam um ataque violento, com muitos homens sendo detidos no local. O exército israelense não fez declarações imediatas sobre os incidentes.

Autoridades palestinas têm acusado Israel de estar conduzindo uma limpeza étnica na região norte de Gaza, buscando despovoar áreas estratégicas para criar uma zona de amortecimento. Em contrapartida, Israel afirma que sua campanha é direcionada a militantes do Hamas, visando desencorajar seu reagrupamento e atividades hostis.

Este conflito se intensificou violentamente após o ataques coordenados do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de aproximadamente 1.200 israelenses, a maioria deles civis, além do sequestro de mais de 250 pessoas que foram levadas para Gaza, segundo dados de autoridades israelenses.

Em resposta, Israel iniciou uma ofensiva abrangente que inclui ataques aéreos, marítimos e terrestres, tendo, conforme estimativas de autoridades da Faixa de Gaza, causado a morte de quase 45.000 pessoas na região, a maior parte delas civis. A situação humanitária se agravou, com a maioria da população deslocada e vastas áreas do enclave reduzidas a escombros.

As tensões continuam a aumentar, com organizações internacionais clamando por um cessar-fogo e condenando a violência que afeta diretamente a vida dos civis em ambos os lados do conflito. O mundo observa e teme que a crise humanitária em Gaza se agrave ainda mais enquanto as hostilidades persistirem.