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Corinthians: Impeachment de Augusto Melo gera polêmica e envolve até a polícia

2024-12-06

Autor: Fernanda

Uma verdadeira conturbada está em curso no Corinthians! O relatório elaborado pela Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Deliberativo (CD) sobre o pedido de impeachment do presidente Augusto Melo trouxe à tona informações sigilosas de um inquérito policial. De acordo com a Comissão, há indícios de que os 86 conselheiros que assinaram o pedido de impeachment podem ter infringido o Código Penal ao vazarem esses dados confidenciais.

A controvérsia se intensifica ainda mais com a divergência de opiniões dentro do clube. O presidente do CD, Romeu Tuma Júnior, discorda da recomendação de notificar a Polícia Civil sobre o suposto vazamento. Ele defende que as informações utilizadas no pedido de impeachment provêm apenas de publicações jornalísticas e não de documentos sigilosos.

Essa situação deixou a oposição furiosa, especialmente após a suspensão da reunião que deliberaria o pedido de impeachment na última segunda-feira (2), devido à ação judicial de Augusto. Isso significa que, até o momento, o assunto não foi devidamente analisado pelo órgão competente.

No relatório, é mencionado que a inclusão de trechos de depoimentos de figuras-chave, como Alex Cassundé e Armando Mendonça — este último vice-presidente do clube — é algo que causa estranheza, já que o inquérito está sob sigilo. A Comissão concluiu que as chamadas "supostas provas" apresentadas no pedido de impeachment foram obtidas de forma ilícita e, portanto, não deveriam ser consideradas válidas pelo Conselho.

Fica evidente que a situação é bastante complexa, com a Comissão recomendando a suspensão do processo de impeachment, alegando a irregularidade na apresentação das provas. Outro ponto levantado é a conclusão pendente do inquérito que investiga o pagamento de comissões ligadas ao contrato entre o Corinthians e a empresa Vai de Bet.

Em sua fala, Tuma enfatizou não vê razões para alegar vazamento de dados ou para envolver a polícia na questão, afirmando que o parecer da Comissão de Ética é meramente opinativo e não constatou a quebra de sigilo. "Todo o material apresentado se baseia em matérias jornalísticas, não vi nada que indicasse quebra de sigilo", reforçou.

Os conselheiros de oposição que assinaram o requerimento alegam que durante todo o processo, apenas informações veiculadas na mídia foram utilizadas, e que apenas os advogados envolvidos tinham acesso aos documentos sigilosos do caso.

Por sua vez, a presidente da Comissão de Ética e Disciplina, Roberson de Medeiros, optou por não comentar os detalhes do parecer, reforçando a atmósfera de tensão no clube.

As reportagens relacionadas ao pedido de impeachment refletem uma situação tensa e turbulenta. As revelações sobre Armando e Alex Cassundé, fundador da Rede Social Media Design, que está sendo investigada por repasses a uma empresa de fachada com relação às comissões do Corinthians, elevam a temperatura do caso. O intermediário se defende das acusações, mas o clima de incerteza permanece entre os torcedores e associados do clube, que esperam por esclarecimentos e justiça em meio a essa crise que pode impactar os rumos do alvinegro.

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