Nação

Criança amarrada em sala de aula provoca revolta em escola no Méier

2024-09-25

Autor: Mariana

Um incidente chocante ocorrido em maio deste ano está gerando intensa repercussão nas redes sociais: uma professora da escola particular bilíngue Maple Bear Méier, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, amarrou um aluno de apenas 5 anos a uma cadeira utilizando fita adesiva durante uma atividade. O ato foi registrado por câmeras de monitoramento da instituição.

As gravações mostram o menino se levantando para pegar um estojo. A professora, ao perceber, o coloca novamente sentado e, em seguida, usa a fita adesiva verde para amarrá-lo ao encosto da cadeira. Mesmo diante da situação, uma funcionária que estava próxima não interveio.

Enquanto a criança tentava se soltar, a professora continuava sua aula. Após alguns minutos, dois colegas do menino conseguiram retirar a fita adesiva. O vídeo, que circula amplamente, despertou a indignação de pais e internautas, uma vez que o tratamento do aluno claramente fere princípios básicos de respeito e cuidado infantil.

Inicialmente, a direção da escola informou à família que a professora havia recebido apenas uma advertência verbal. Contudo, em comunicado oficial nesta quarta-feira, a rede Maple Bear anunciou que a docente não faz mais parte do seu quadro de professores, indicando que tomou medidas mais severas em resposta ao incidente.

O menino ficou fora da escola por duas semanas, onde estava matriculado desde os 2 anos, mas pediu para retornar. No entanto, os pais decidiram transferi-lo para outra instituição após ele afirmar que a escola não era mais um lugar divertido.

Os responsáveis pela criança decidiram processar a escola e a professora está sendo investigada por maus-tratos. A Maple Bear, em sua nota oficial, reiterou que não tolera "qualquer tipo de tratamento constrangedor ou vexatório" e destacou que as situações desse tipo são tratadas com rigor.

Além disso, a rede reforçou seu compromisso com práticas que priorizam a saúde mental e a segurança psicológica no ambiente escolar, promovendo capacitações constantes para suas equipes pedagógicas. O caso, agora em tramitação, segue em segredo de justiça para preservar a integridade da criança envolvida.

Esse triste episódio levanta questões importantes sobre a vigilância e os padrões de disciplina em instituições de ensino, e muitos pais estão questionando: até onde vai a autoridade de um educador dentro da sala de aula? A comunidade aguarda ansiosamente por ações que garanta a segurança e o bem-estar das crianças em todas as escolas.