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Crimes de Maduro: A ONU Conclui que Eleições na Venezuela Foram Manchadas por Violências Terríveis

2024-10-15

Autor: Mariana

Um emocionante e preocupante relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) na Venezuela, divulgado nesta terça-feira (15), revelou que o governo do presidente Nicolás Maduro cometeu uma série de crimes contra a humanidade durante as eleições de 2024. As acusações incluem grave privação de liberdade, tortura e violências sexuais direcionadas a opositores.

O documento alarmante relata que, nos primeiros dias que seguiram aos resultados da eleição, ao menos 25 mortes ocorreram em protestos, incluindo tragicamente duas crianças. Os dados indicam que cerca de oito pessoas foram mortas a tiros, vítimas de execuções perpetradas por membros das forças de segurança e civis ligados ao governo.

Além disso, foram registrados milhares de prisões de líderes políticos e ativistas, logo após o anúncio da vitória de Maduro. A missão da ONU observou que “após os resultados, as autoridades deram início a uma campanha sem precedentes de detenções indiscriminadas em massa”. Durante esse período sombrio, 158 crianças foram detidas em protestos e acusadas de terrorismo, exacerbando ainda mais a situação crítica dos direitos humanos no país.

No relatório, a ONU apurou que muitos venezuelanos detidos enfrentaram acusações infundadas de terrorismo e traição ao Estado, frequentemente sem qualquer investigação prévia ou provas adequadas. As prisões aconteceram sem mandados e sem que os detidos fossem informados sobre os motivos de sua retenção.

Além disso, o documento aponta para múltiplas ocorrências de tratamento “desumano” e “cruel” de detentos sob a custódia das forças de segurança venezuelanas. Outros relatos gritam por justiça, incluindo casos de importunações, assédio sexual, negação de direitos reprodutivos e diversas outras violações de gênero, que se refletem em um sombrio panorama de violência contra mulheres.

A missão da ONU concluiu que “várias das violações a direitos humanos investigadas durante o período reportado são uma continuidade das ações já descritas em relatórios anteriores”, caracterizando essas violações como crimes de perseguição política. Este alerta internacional acende um sinal vermelho sobre a necessidade urgente de ações efetivas para proteger os direitos humanos na Venezuela e fazer um chamado à comunidade global para não se calar diante dessa tirania.