As autoridades sanitárias do México estão em alerta máximo após a morte de 13 menores, supostamente devido a um alimento contaminado. Na última quinta-feira, a Comissão Federal para a Proteção contra Riscos Sanitários (Cofepris) decidiu suspender, temporariamente, a empresa produtora da solução supostamente envolvida, enquanto o caso ainda está sendo minuciosamente investigado.

A Secretaria de Saúde confirmou que as vítimas apresentavam "comorbidades", mas isso não diminui a gravidade da situação. Além disso, existem outras hipóteses sendo investigadas sobre a origem do surto, que também afetou sete crianças que permanecem sob observação médica. Curiosamente, a Secretaria não descartou a possibilidade de que a bactéria possa ter se originado nos insumos utilizados durante a aplicação da solução.

O surto foi identificado em três hospitais públicos e em uma clínica privada, levantando preocupações sobre a segurança dos alimentos e produtos médicos em todo o país. A secretária de Saúde local, Macarena Montoya, afirmou em suas redes sociais que a situação está controlada e que não houve registros de novos casos nas unidades afetadas ou em outras instalações médicas no estado do México.

Entre as medidas tomadas está a suspensão do registro sanitário do alimento potencialmente contaminado, que já havia tido seu uso cancelado na quarta-feira anterior. Este trágico incidente reabre um debate crucial sobre a fiscalização e a qualidade dos produtos que chegam aos nossos menores. O país está sob pressão para garantir que tais eventos não voltem a acontecer.

Avanços na investigação são esperados nos próximos dias, e a população aguarda ansiosamente por respostas e soluções definitivas para impedir que uma tragédia como essa se repita.