Saúde

Cuidado! Mulher quase morre devido ao vício em vape: "Usava o tempo todo"

2024-11-26

Autor: Gabriel

Introdução

A britânica Nicola Hutchinson, de apenas 32 anos, acreditava que os vapes eram uma alternativa mais saudável aos cigarros tradicionais. Há 11 anos, ela trocou um vício pelo outro, se tornando dependente dos cigarros eletrônicos e utilizando o dispositivo de maneira constante.

Sintomas de infecção pulmonar

Em outubro, Nicola começou a sentir os sintomas alarmantes de uma infecção pulmonar que afetou severamente sua capacidade respiratória. Ela ficou sem fôlego após alguns passos e sentia dores intensas no peito. Mesmo com o uso de antibióticos, sua situação não melhorou.

Hospitalização

Uma semana depois, seu marido James, de 42 anos, insistiu que ela fosse ao pronto-socorro. No hospital, os médicos a encaminharam rapidamente à ala respiratória, onde descobriram que seus níveis de oxigênio estavam drasticamente baixos, colocando sua vida em risco.

"Foi aterrorizante. Eu poderia ter morrido se James não tivesse me levado ao hospital. Não sou do tipo dramática, mas perguntei se ia morrer. A enfermeira confirmou que eu estava muito mal, e só conseguia pensar: 'E meus filhos? O que meu marido vai dizer a eles?'", compartilhou Nicola, em entrevista ao Daily Mail.

Danos aos pulmões

Os exames de raio-x revelaram que os pulmões de Nicola estavam repletos de sombras escuras, resultado das lesões causadas pelo uso contínuo do vape. "Minha pneumonia foi agravada pelo cigarro eletrônico. Os médicos afirmaram que eu era jovem demais para estar em um estado tão crítico. Se não estivesse em boa saúde, provavelmente teria morrido", afirmou.

Recuperação hospitalar

Nicola admitiu que sua dependência do vape a levou a não desistir mesmo diante da infecção. "Eu usava o cigarro eletrônico o tempo todo, mesmo durante a infecção no peito", confessou. Após ser diagnosticada com pneumonia grave, ela foi internada na UTI por três semanas, durante as quais precisou de uma máscara que fornecia 60 litros de oxigênio por minuto para manter seu corpo funcionando.

Além do oxigênio, ela também recebeu prescrições de esteróides para auxiliar na recuperação. Infelizmente, os danos aos pulmões foram permanentes, e agora ela precisará usar dois inaladores pelo resto da vida.

Lição aprendida

Atualmente, Nicola ainda se sente muito frágil para retornar ao trabalho e está ciente dos riscos que corre caso contraia um resfriado ou gripe. "Não toquei em um vape desde então. Se não tivesse passado três semanas no hospital, teria sido difícil parar, mas toda a nicotina já saiu do meu corpo. Os médicos alertaram que não posso pegar nem resfriados nem gripes", relatou.

Agora, Nicola se torna uma voz de alerta para outras pessoas sobre os perigos ocultos dos cigarrinhos eletrônicos. "Se eu não tivesse usado o vape, não teria ficado tão mal e quase morrido. Pensei que ia deixar meus filhos sem mãe. Não vale a pena. Não vaporize!", concluiu com determinação.

Conclusão

Essa experiência serve como um aviso para muitos que ainda duvidam dos riscos associados ao uso de vapes. A situação de Nicola reflete a realidade de milhares de pessoas que acreditam estar fazendo uma escolha 'menos prejudicial', mas acabam encontrando consequências devastadoras.