
Descobertas Incríveis: DNA de Europeus da Idade do Ferro Revela Surpresas Estonteantes!
2025-03-13
Autor: Pedro
Um novo estudo revelador, conduzido por pesquisadores da Universidade de Ferrara, na Itália, está mudando tudo o que pensávamos sobre os europeus antigos da Idade do Ferro, uma era que se estendeu de 1.200 a.C. a 550 a.C. As análises, publicadas recentemente em uma pré-publicação no bioRxiv, mostram que esses indivíduos tinham características fenotípicas que nos parecem bastante diferentes dos europeus de hoje.
Os pesquisadores trabalharam com amostras de 34 países da Europa Ocidental e Ásia, e os resultados foram nada menos que surpreendentes. As descobertas indicam que aqueles que habitavam o continente na Idade do Ferro apresentavam uma pele mais pigmentada do que a maioria dos europeus modernos. Utilizando o sistema HIrisPlex-S, que permite prever traços fenotípicos a partir de DNA em análises forenses, os cientistas puderam estimar a cor dos olhos, cabelo e pele desses ancestrais.
Segundo o estudo, os primeiros Homo sapiens que chegaram à Europa entre 50 mil e 60 mil anos atrás ainda possuíam uma genética bastante próxima de seus ancestrais africanos, o que indicava a presença de pele, olhos e cabelos escuros. Foi somente entre 14 mil e 3 mil anos atrás, após uma significativa dispersão pela Europa, que características mais claras começaram a emergir entre as populações.
Um mapa elaborado pelos pesquisadores detalha a variação na intensidade desses fenótipos ao longo do tempo e do território europeu. Através dessa visualização, é possível observar como a habitação das diferentes áreas influenciou as características físicas ao longo dos séculos.
Carles Lalueza Fox, um renomado paleontólogo geneticista do Instituto de Biologia Evolutiva de Barcelona, expressou surpresa ao descobrir que alguns indivíduos europeus ainda herdaram genes que conferem uma coloração de pele mais escura até a Idade do Ferro. Em entrevista à revista Live Science, ele ressaltou que essa informação é especialmente interessante, pois a Idade do Ferro é considerada recente em termos genéticos.
Esse estudo traz à tona questões intrigantes sobre a evolução dos europeus e sugere que a emergência de características fenotípicas mais claras poderia ter oferecido vantagens evolutivas, principalmente à medida que os indivíduos se adaptavam a novas regiões do continente. Esses resultados não apenas ampliam nosso conhecimento sobre a genética humana, mas também podem ajudar a elucidar, no futuro, os complexos padrões de migração e adaptação que moldaram a diversidade de características fenotípicas que vemos hoje na Europa.