Descubra os Hábitos que Podem Reduzir o Risco de Demência e Declínio Cognitivo, Conforme a Ciência!
2025-01-13
Autor: Mariana
Estamos vivendo em uma era em que cada vez mais entendemos os mecanismos do envelhecimento do cérebro. O neurologista Costantino Iadecola, da Escola Superior de Medicina Weill Cornell, destaca a influência do sistema vascular cerebral nesse processo vital.
Estudos revelam que a deterioração neuronal resulta de diversas mudanças físicas e biológicas, e isso é exacerbado pelo avanço da idade. Durante o envelhecimento, o cérebro pode encolher, o que leva a uma perda de volume e alterações estruturais significativas.
Um dos grandes inimigos da saúde cognitiva é o dano ao DNA, que Iadecola explica como "inflamação de base". Essa condição prejudica a capacidade do cérebro de eliminar resíduos nocivos, colocando a saúde mental em risco. Além disso, as proteínas tau, implicadas em doenças como Alzheimer e outras demências, são produzidas em excesso quando o sistema imunológico cerebral começa a falhar, resultando em severas consequências para a saúde cognitiva.
Pesquisadores como David Rubinsztein, da Universidade de Cambridge, estão explorando a relação entre a eliminação de proteínas residuais e o envelhecimento. Seu trabalho é crucial para entender como o sistema imunológico, com o tempo, perde resiliência e contribui para a deterioração da saúde cerebral.
Curiosamente, a ciência ainda busca consenso sobre questões fundamentais como o que é exatamente o envelhecimento, suas causas e quando ele realmente começa. Iadecola menciona que essas perguntas são debatidas há séculos, inclusive na Bíblia, evidenciando o quão complexa e enigmática é a nossa compreensão do envelhecimento.
Mas o que podemos fazer para retardar o envelhecimento cerebral? Os especialistas estão de acordo que certas decisões de estilo de vida são cruciais para reduzir o risco de demência e declínio cognitivo, incluindo:
- Praticar exercícios físicos regularmente e manter uma dieta equilibrada; - Minimizar a exposição à poluição e evitar o tabagismo; - Combater o isolamento social e buscar conexões afetivas; - Tratar a perda de visões e audição, que podem afetar a cognição.
De acordo com Iadecola, mesmo que os genes desempenhem um papel preponderante no nosso envelhecimento cerebral desde a concepção, as mudanças em nosso estilo de vida podem ter um impacto significativo. "A dieta, exercícios e eliminação de toxinas têm um impacto enorme sobre como envelhecemos. Contudo, a genética é o fator fundamental. Você pode amenizar o envelhecimento ao evitar riscos como o fumo, mas isso só trará melhorias em pequena escala."
O neurologista é cauteloso em suas perspectivas sobre tratar o envelhecimento como uma doença ou prolongar a vida indefinidamente. "O envelhecimento é uma parte da condição humana, e existem limites impostos pelos nossos genes. Apesar dos avanços, muito ainda precisa ser feito para que possamos sonhar com uma vida útil além de 120 anos."
A questão que fica é: quais hábitos você irá adotar para proteger a sua saúde cerebral e garantir um envelhecimento mais saudável? Não perca tempo, comece hoje mesmo a construir uma vida mais saudável e consciente!