A Dinamarca fez história ao vencer a competição de Miss Universo pela primeira vez, um momento de grande emoção e significado que reverberou ao redor do mundo. A grande vencedora, Victoria Kjaer Theilvig, destacou-se não apenas pela beleza, mas também por suas palavras poderosas durante a pergunta final. Ao ser questionada sobre a mensagem que gostaria de transmitir às mulheres que se sentem inspiradas por ela, Victoria manifestou uma forte mensagem sobre superação e transformação.

"Minha mensagem para todos que estão nos assistindo é: não importa de onde você vem ou qual é o seu passado. Você tem o poder de transformar suas dificuldades em força. Isso nunca irá definir quem você realmente é. O essencial é continuar lutando. Estou aqui hoje porque quero fazer história e mudar o mundo. Nunca desista e sempre acredite em si mesmo e em seus sonhos", disse Victoria, que completou 21 anos recentemente.

Victoria tem um passado desafiador, tendo sido vítima de abuso e vindo de uma família com histórico de dependência química. Hoje, ela trabalha na área de saúde mental, ajudando mulheres a superar experiências traumáticas semelhantes às que enfrentou. A coragem de Victoria é um exemplo poderoso de resiliência que inspira muitas pessoas ao redor do mundo.

Durante a competição, foram anunciadas as 30 semifinalistas logo no início da transmissão, incluindo países como França, Índia, Japão, e, é claro, a Dinamarca. As seletivas foram intensas com as candidatas apresentando-se em traje de banho e, posteriormente, em trajes de gala para determinar as finalistas. O Brasil foi representado por Luana Cavalcante, de 25 anos, que busca quebrar o longo jejum de vitórias brasileiras no concurso.

Desde 2023, a competição permite que mães e mulheres casadas participem, além de ter retirado o limite de idade de 28 anos, permitindo que mais garotas tenham a chance de concorrer. Se Luana tivesse vencido, teria sido a primeira mãe a conquistar o título, trazendo a terceira coroa ao Brasil, que busca a vitória desde 1968.

O evento foi assistido por mais de 100 países, com candidatas mostrando não só beleza, mas noções de empoderamento e mudança. Com a vitória da Dinamarca, um novo capítulo se abriu para as representações femininas em concursos de beleza, simbolizando um triunfo que vai muito além da coroa.

O que torna esta vitória ainda mais especial é o retorno de algumas nações ao concurso, como Cuba, que não participava desde 1967. Além disso, os Estados Unidos enfrentaram um marco negativo, não classificando a sua representante pela primeira vez em 14 edições, o que demonstra a crescente competitividade do evento.

A noite de premiação contou com apresentações musicais e uma atmosfera de celebração, onde a vitória de Victoria não foi apenas um triunfo pessoal, mas uma bandeira levantada em nome de todas as mulheres que enfrentam desafios diariamente em suas vidas. A Miss Universo 2023 mostra que, independentemente das adversidades, a força feminina é inquebrável e cheia de potencial!