O governo federal está prestes a anunciar, no início da próxima semana, se o Brasil irá adotar novamente o horário de verão. Informações obtidas pela coluna revelam que a orientação do ministro Alexandre Silveira, ligado à pasta de Minas e Energia, é de que a mudança, que adiantaria os relógios em uma hora, será implementada somente se houver um risco mínimo de apagão elétrico.

A decisão final ainda depende de um relatório do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), que deve ser fundamental para a escolha do governo.

O presidente Lula terá a palavra final nesse assunto polêmico. Analistas políticos apontam que a questão envolve interesses políticos que podem influenciar a decisão. Se houver um apagão, a responsabilidade cairá diretamente sobre o governo atual. Já aqueles que se opõem ao horário de verão devem direcionar suas críticas ao presidente Lula, relembrando que o ex-presidente Jair Bolsonaro eliminou essa prática durante seu mandato, alegando que a medida não gerava economia significativa e prejudicava trabalhadores que precisam sair de casa muito cedo para ir ao trabalho.

Vale lembrar que, segundo a pesquisa do Datafolha realizada em 2021, 55% da população são a favor do retorno do horário de verão, enquanto 38% preferem que ele não volte, o que demonstra uma divisão de opiniões. Além disso, o horário de verão é frequentemente defendido por aqueles que acreditam que ele ajuda a reduzir o consumo de energia e aproveita melhor a luz do dia.

Com a chegada do verão brasileiro, a expectativa aumenta e a pressão sobre o governo cresce. O que você acha: seria o horário de verão uma boa solução para o Brasil? Prepare-se, pois as decisões do governo podem impactar diretamente a sua rotina!