Em um incidente alarmante, um jovem de Sobral teve seu celular quebrado por um policial antes de ser agredido por outro agente, segundo relatos de sua mãe, Franciele Santos Cunha. Ela contou que a abordagem aconteceu quando seu filho voltava de uma entrega de amaciante. Após ser questionado sobre sua origem, o jovem se recusou a desbloquear o celular, alegando que era frequentemente abordado sem justificativa.

"No momento de fúria, o policial pegou o telefone dele e o arremessou contra a parede. Insatisfeito, ainda jogou o aparelho do segundo andar de uma casa!", desabafou Franciele, demonstrando sua indignação com a violência policial.

A situação tomou um rumo ainda mais preocupante quando imagens de uma câmera de segurança revelaram o momento em que os policiais foram até o comércio da família. O jovem, aparentemente reagindo à situação, xingou a equipe, o que resultou na imediata repressão: um dos policiais, identificado como Daniel Monteiro, rendeu o rapaz e o agrediu com vários socos. Essa ação violenta levanta questões sobre o uso excessivo da força por parte das autoridades.

A Polícia Militar, através de uma nota oficial, afirmou que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e que preza pela dignidade da pessoa humana, destacando que todas as suas ações são guiadas pelo respeito. No entanto, muitos cidadãos questionam essa posição, considerando as alegações de abuso de poder neste caso específico.

Franciele ainda relatou que, embora seu filho já tenha respondido por atos infracionais no passado, ele havia decidido mudar de vida, trabalhando como entregador na loja da família e evitando problemas. "A reação dele era uma defesa, mas o que o policial deveria ter feito era algemá-lo e levá-lo à delegacia. Assim, ele teria a oportunidade de responder pelo desacato, enquanto eu apresentaria a prova do que fizeram com o celular dele!", completou a mãe, expressando sua esperança por justiça.

Esse caso gerou discussões acaloradas sobre a conduta policial e a necessidade de medidas mais rigorosas para prevenir abusos por parte das autoridades, reafirmando a importância do respeito aos direitos humanos. O acontecimento também promete uma repercussão significativa na sociedade e nas redes sociais, levantando a voz contra a violência policial.