Tecnologia

Exoesqueleto: A tecnologia que transforma a reabilitação de crianças com deficiência!

2024-12-17

Autor: Pedro

A utilização de exoesqueletos no tratamento de crianças com deficiência está revolucionando a forma como a reabilitação é realizada no Brasil. O equipamento, que foi importado da Coreia do Sul e começou a ser utilizado recentemente nas instituições de São Paulo, é uma novidade promissora na recuperação de pequenos pacientes.

Rafael Kenji, um encantador menino de apenas 8 anos, é uma das primeiras crianças a realizar sessões com este 'robô'. Nascido prematuro e diagnosticado com paralisia cerebral, Rafael enfrenta desafios diários que exigem muita força e coragem. Em sua primeira experiência com o exoesqueleto, Rafael declarou com entusiasmo: "Hoje eu vou testar meio que um robô!".

Com o exoesqueleto, Rafael pode experimentar uma nova maneira de se mover. O aparelho é controlado por meio de um tablet e permite que as crianças sintam o que é andar de forma autônoma. "Olha pai, estou parando mais certo", disse Rafael ao se equilibrar usando o sofisticado equipamento. É como se ele estivesse vestindo um traje de super-herói.

A fisioterapeuta Daniela Utiyama destaca a importância de combinar a tecnologia com os métodos tradicionais de fisioterapia para garantir o máximo de eficácia no tratamento. "O grande foco é ensinar a criança a transferir as habilidades que aprende com o robô para sua vida cotidiana", explica Daniela.

Com a neuroplasticidade em plena ação, as crianças têm a chance de aprender a andar de verdade pela primeira vez. Mariana Carvalho, diretora clínica da Rede Lucy Montoro, reforça que este é um momento crucial: “Estamos habilitando-as a dar os primeiros passos corretos, algo que muitos deles nunca experimentaram antes.”

Outras crianças, como Rebeca Machado, também estão compartilhando dessas experiências inovadoras. A menina de 7 anos tem se mostrado entusiasmada, afirmando: "É que eu fico com meu pé reto assim". Para os pais, cada passo é uma vitória. Deila Carla Costa do Amaral, mãe da Rebeca, descreve a emoção do momento: “Ela me disse que não acreditava que conseguiria ficar em pé assim. É uma experiência surreal!".

Mais do que um simples tratamento, o uso do exoesqueleto representa uma esperança renovada para muitas famílias. As conquistas que parecem pequenas para uns, são gigantes para esses pais que veem seus filhos superarem desafios inimagináveis. O futuro da reabilitação pediátrica no Brasil está apenas começando a se desenhar, e a tecnologia vem para agregar a essas histórias de perseverança e amor.