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Farmacêuticos Agora Podem Prescrever Medicamentos! Entenda Tudo!

2025-03-20

Autor: Maria

Uma revolução na área da saúde está prestes a acontecer! O Conselho Federal de Farmácia (CFF) anunciou uma nova resolução que permite aos farmacêuticos prescrever medicamentos, incluindo aqueles que normalmente requerem uma receita médica. Essa decisão, publicada no Diário Oficial no dia 17, entra em vigor no próximo mês, 30 dias após a divulgação. Isso significa que os farmacêuticos agora terão um papel ainda mais ativo na linha de frente do atendimento ao paciente.

A nova norma não só possibilita a prescrição de medicamentos, como também permite que farmacêuticos renovem receitas de outros profissionais de saúde e atendam pacientes em situações de emergência, onde o risco de morte é iminente. Além disso, a resolução concede a eles a capacidade de realizar anamnese, exames físicos e interpretar resultados de exames laboratoriais, uma medida que pode agilizar e melhorar a qualidade do atendimento à saúde.

Porém, não se engane! Para prescrever medicamentos controlados, os farmacêuticos precisarão ter registro de qualificação como especialistas em farmácia clínica, uma exigência que visa garantir a segurança dos tratamentos. Mas nem todos estão felizes com essa mudança. A decisão provocou uma reação intensa de entidades médicas que questionam a capacitação dos farmacêuticos. O Conselho Federal de Medicina (CFM) classificou a resolução como ilegal e planeja contestá-la judicialmente, argumentando que a prática da medicina demanda uma formação superior detalhada e anos de experiência clínica que, segundo eles, não fazem parte do currículo dos farmacêuticos.

A Associação Paulista de Medicina também se posicionou contra a resolução, ressaltando que a prescrição médica envolve um profundo conhecimento em diagnóstico e acompanhamento do paciente, algo que leva anos de treinamento e formação. As entidades médicas alertam que a segurança na prescrição é fundamental, considerando que um médico precisa realizar uma história clínica completa, um exame físico detalhado e, em muitos casos, solicitar exames complementares para definir o tratamento adequado.

Enquanto isso, os farmacêuticos defendem que estão se preparando para essa nova função e que a colaboração entre médicos e farmacêuticos é essencial para um cuidado integrado e eficaz ao paciente. O futuro do atendimento à saúde no Brasil poderá mudar com esta decisão, mas a polêmica está apenas começando. Fique atento e acompanhe de perto como essa nova norma impactará o sistema de saúde do país!