Moradores de Kissimmee, na Flórida, estão correndo contra o tempo para encher sacos de areia e proteger suas casas da fúria do furacão Milton, que se intensificou e agora é um furacão de categoria 1, conforme anunciou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) neste domingo (6).

Com ventos de até 130 km/h, Milton se move pelo Golfo do México e há previsões de que alcance a costa oeste da Flórida em meados da próxima semana, prometendo se fortalecer ainda mais. Essa região, que já sofreu danos significativos devido ao furacão Helene, está em alerta máximo.

Deanne Criswell, chefia da FEMA, afirmou que as autoridades estão "absolutamente preparadas" para a nova tempestade, e o governador Ron DeSantis declarou estado de emergência em 51 condados, aumentando as medidas de prevenção.

A Flórida ainda se recupera da devastação causada por Helene, um furacão de categoria 4 que atingiu a costa no dia 26 de setembro, resultando em mais de 220 mortes e tornando-se um dos desastres naturais mais mortais da história recente do país. Helene deixou um rastro de destruição, com chuvas torrenciais e inundações em diversas áreas, incluindo estados vizinhos como a Carolina do Norte.

Os esforços de resgate continuam, com equipes de emergência trabalhando incansavelmente para localizar sobreviventes e restaurar os serviços essenciais, como eletricidade e água potável, em regiões montanhosas que foram severamente afetadas.

Entretanto, esses esforços estão sendo prejudicados por uma onda de desinformação, incluindo teorias conspiratórias relacionadas ao uso dos recursos de ajuda. Influentes figuras políticas, como o ex-presidente Donald Trump, têm propagado inverdades sobre a distribuição de ajuda, complicando ainda mais o trabalho das autoridades.

A comunidade permanece em estado de alerta e solidariedade, unindo-se para enfrentar mais um desafio em um período já difícil. A previsão é que Milton cause mais estragos e a população deve seguir as orientações das autoridades locais para garantir sua segurança.