O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou no último sábado (12 de outubro de 2024) que está tomando medidas para encerrar o contrato de concessão com a Enel, a empresa responsável pela distribuição de energia na Grande São Paulo. Em uma declaração contundente, Tarcísio enfatizou que a população não pode mais "ficar à mercê de tanta irresponsabilidade" por parte da fornecedora de energia.

O governador ressaltou que a fiscalização desse contrato deve ser uma prioridade federal. Ele mencionou em suas redes sociais as responsabilidades do Ministério de Minas e Energia e da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que devem regular, controlar, fiscalizar e garantir que o serviço prestado atenda às necessidades dos cidadãos.

"Mais uma vez, a Enel deixou os consumidores de São Paulo na mão. Se o Ministério de Minas e Energia e, sobretudo, a Aneel, realmente respeitam o cidadão paulista, então o processo de caducidade deve ser imediatamente iniciado. Não podemos continuar vivendo essa situação no nosso Estado", afirmou Tarcísio.

No domingo (13 de outubro), o governador informou que contatou o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, para solicitar agilidade em uma denúncia feita pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). O objetivo é que a Corte fiscalize o contrato da Enel na capital paulista, diante da crescente insatisfação popular com os apagões frequentes.

Tarcísio de Freitas também revelou que o Procon-SP notificará a Enel para que a empresa esclareça a razão da demora no restabelecimento de energia para os consumidores e quais medidas estão sendo tomadas para evitar que essa situação insensata se repita.

Isto ocorre em um momento em que a confiança da população na Enel está abalada, especialmente após uma série de apagões que afetaram milhares de moradores na região metropolitana. Estamos falando de interrupções que ocorreram em dias e horários críticos, causando transtornos a escolas, comércio e serviços essenciais. Os consumidores exigem respostas e soluções. O que a Enel tem a dizer sobre isso? Se você também está indignado, não deixe de acompanhar as próximas atualizações!