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Governo Trump Notícias Bombásticas: Funcionários da USAID Recebem Aviso de Abolição!

2025-03-29

Autor: Carolina

Na última sexta-feira, 28 de outubro, o governo Trump notificou formalmente os funcionários da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) sobre a sua iminente extinção. A USAID, que destina bilhões de dólares anualmente em ajuda humanitária, incluindo alimentos, água e assistência médica para milhões de pessoas em todo o mundo, será desmantelada. Os poucos funcionários que ainda permanecem na agência foram avisados de que seus postos seriam eliminados e suas funções transferidas para o Departamento de Estado.

Esta decisão controversa de encerrar uma agência criada pelo Congresso em 1961 não só indica uma mudança drástica na política exterior dos Estados Unidos, mas também promete desencadear batalhas legais intensas. Assessores do Congresso relataram que a administração comunicou suas intenções ao Legislativo pouco antes de informar os funcionários, não deixando tempo para qualquer intervenção.

Trump, desde seus primeiros dias na presidência, já demonstrava sua intenção de cortar drasticamente a assistência externa. Um de seus primeiros atos foi suspender toda a ajuda internacional e, logo depois, nomear Elon Musk, o homem mais rico do mundo, para ajudar a reestruturar a USAID, resultando no retorno de centenas de diplomatas que atuavam no exterior e no corte de vários programas cruciais, abrangendo desde ajuda alimentícia em regiões em conflito até iniciativas de saúde reprodutiva em países como o Afeganistão.

O senador Marco Rubio, em um esforço para acalmar as preocupações, afirmou que o Departamento de Estado continuará com algumas iniciativas, incluindo o programa PEPFAR, voltado para o combate ao HIV. Em seu comunicado, ele assegurou que "programas essenciais para salvar vidas" ainda seriam mantidos, mesmo após a transição da USAID.

Coincidentemente, o anúncio do desmantelamento da USAID ocorreu horas após um terremoto devastador de magnitude 7,7 que atingiu Mianmar e Tailândia. A resposta do governo dos EUA em relação a essa catástrofe, normalmente coordenada pela USAID, permanece incerta, levantando questões sobre como a assistência humanitária será gerida daqui para frente. A porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, declarou que os EUA lamentam profundamente os afetados, mas a verdadeira eficácia e prontidão do governo para atender a emergências continuam a ser questionadas.

Com o potencial de gerar mais controvérsias, a decisão do governo recebeu críticas contundentes dos democratas e até de alguns republicanos, que ressaltaram que a USAID é vital para a projeção dos valores norte-americanos no exterior, além de desempenhar um papel crucial na contenção da influência crescente da China em países em desenvolvimento.

Recentemente, um tribunal federal também analisou a questão e decidiu, contra um pedido urgente de interrupção das ações de Musk e da equipe do "U.S. DOGE Service" na desativação da agência, levando em conta que as alegações da USAID sobre as paralisações de financiamento podem não ser substanciais o suficiente para impedir as ações do governo.

Ainda assim, a equipe de Trump continua avançando com sua agenda radical, promovendo demissões em massa e encerramentos de programas críticos em um ritmo alarmante, dificultando uma resposta organizada por parte dos opositores. Assim que receberam o aviso de fechamento, os funcionários da USAID foram surpreendidos com uma mensagem adicional, intitulada "A Missão Final da USAID", confirmando oficialmente suas demissões. A tensão e incerteza sobre o futuro da assistência internacional dos EUA nunca foram tão palpáveis.