Na tarde desta terça-feira, 25, o Hospital Ville Roy fez uma declaração oficial sobre o falecimento da defensora pública Geana Aline de Souza, que chocou a comunidade jurídica e os colegas de trabalho.

Conforme a nota divulgada, Geana deu entrada no Pronto Socorro da instituição às 15:25h, apresentando um quadro crítico de choque séptico, que foi causado por um abdômen agudo perfurativo de origem ginecológica. A equipe médica a atendeu imediatamente e a situação era extremamente grave: "Na admissão, já identificamos insuficiência renal, hepática e circulatória, além de uma dor abdominal intensa. Ela foi rapidamente submetida a uma cirurgia de emergência e, em seguida, internada na Unidade de Terapia Intensiva. Infelizmente, houve uma rápida deterioração clínica, e a defensora não resistiu", disse a nota.

Fontes próximas à vítima relatam que Geana havia realizado um procedimento ginecológico recente e vinha sofrendo com dores constantes desde então, levantando preocupações sobre a qualidade dos cuidados pós-operatórios recebidos.

A comunidade agora se questiona se houve falhas na assistência médica que possam ter contribuído para esta tragédia. O velório de Aline ocorrerá na sede da Defensoria Pública do Estado (DPE) nesta quarta-feira, na avenida Sebastião Diniz, e, devido ao evento, não haverá expediente na instituição.

O sepultamento está agendado para as 17h no Cemitério Municipal Nossa Senhora da Conceição, onde amigos, familiares, e colegas de trabalho prestam suas últimas homenagens a uma profissional que dedicou sua vida à defesa dos direitos humanos. O caso levanta um debate importante sobre a segurança dos procedimentos ginecológicos e a importância de um acompanhamento médico eficaz.

Como será o legado de Geana Aline de Souza na luta pela justiça e seus impactos nas futuras gerações de defensores públicos? A história dela precisa ser contada.