Negócios

Ibovespa em Declínio: Queda das Commodities e Explosão nas Ações da Azul (AZUL4)

2024-10-08

Autor: Matheus

O Ibovespa sofreu uma queda significativa nesta terça-feira, atingindo 131,2 mil pontos, enquanto o dólar comercial apresentou uma alta, cotado a R$ 5,52. As taxas de juros futuros estão operando de forma mista, aumentando as incertezas no mercado.

As ações da Vale (VALE3) enfrentaram uma forte desvalorização, com uma queda de 3% impulsionada pela baixa nos preços do minério de ferro. Além disso, grandes bancos e a Petrobras (PETR4) também registraram quedas. Os investidores estão atentos ao cenário internacional, especialmente ao impacto do conflito no Oriente Médio e as expectativas de novos estímulos da China, que não se concretizaram como muitos esperavam.

Por outro lado, as ações da Azul (AZUL4) dispararam impressionantes 18%, após a companhia aérea firmar um acordo de R$ 3 bilhões com arrendadores, o que ajudou a evitar um potencial processo de recuperação judicial nos EUA.

Os demais mercados globais também apresentaram volatilidade. Na Europa, todos os principais índices fecharam em baixa, exceto Madri, com os investidores ainda precavidos em relação a possíveis impactos da instabilidade geopolítica e da situação econômica da China. O petróleo Brent, referência internacional, caiu mais de US$ 3 por barril, refletindo o alívio das preocupações com interrupções no fornecimento devido a tensões no Oriente Médio.

Gabriel Galípolo, que está sendo sabatinado no Senado para a presidência do Banco Central, reafirmou a importância da estabilidade fiscal e econômica no Brasil, enquanto o presidente Lula destacou a necessidade de garantir que a inflação e a atividade econômica permaneçam sob controle. As mineradoras e siderúrgicas, incluindo nomes como Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3), também sofreram quedas significativas, em meio a um ambiente de negócios desafiador.

Este cenário de alta volatilidade não se limita ao Brasil; o mercado global está em estado de alerta, com investidores aguardando os balanços de grandes empresas e as decisões de política monetária do Fed, que devem ser anunciadas nos próximos dias.