Um idoso de 62 anos foi brutalmente assassinado a tiros na porta de sua casa no bairro Santa Izabel, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, no final da tarde dessa segunda-feira (16 de dezembro). O crime chocou a comunidade local e gerou uma onda de revolta entre os moradores.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma mulher que estava com a vítima no momento do crime testemunhou os acontecimentos. Ela ouviu o idoso sendo chamado no portão e, ao sair para a varanda, viu dois homens – um na calçada e o outro em uma motocicleta.

Quando a vítima se aproximou para atender ao chamado, o homem na calçada sacou uma arma e disparou várias vezes contra ele, fugindo em seguida com o comparsa. O crime deixou todos da vizinhança em estado de choque.

O homem, que supostamente tinha envolvimento com atividades criminosas, foi identificado por testemunhas como alguém que conversava regularmente sobre vendas de drogas pelo celular e possuía uma máquina de cartão de crédito que usava para transações ligadas ao tráfico. A mulher também alegou ter visto o homem armado um mês antes do crime.

As autoridades, ao realizarem uma busca na residência da vítima, encontraram 57 papelotes e 70 pinos de cocaína, além de mais de 40 buchas de maconha, dez celulares, materiais para embalagem de drogas, uma máquina de cartão de crédito e uma quantia em dinheiro, o que sugere uma operação de tráfico em grande escala.

Por outro lado, a esposa da vítima chegou a se apresentar e afirmou desconhecer qualquer envolvimento do marido com o tráfico de drogas, alegando que nunca o viu com armas ou substâncias ilícitas.

A perícia policial constatou marcas de disparos de arma de fogo no tórax, pescoço e perna esquerda da vítima. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames adicionais e o caso será investigado pelas autoridades competentes.

Esse triste incidente ressalta a crescente preocupação com a criminalidade na região e a necessidade urgente de medidas efetivas de segurança pública. Com a onda de violência, moradores clamam por ações mais enérgicas por parte do governo e da polícia para proteger suas comunidades.