O influenciador digital Ivan Baron, que ficou conhecido por sua participação na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao subir a rampa do Palácio do Planalto, utilizou suas redes sociais para pedir que o governo vete os novos critérios de acesso ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), que foram incluídos em um projeto de lei de um pacote de cortes de gastos.

Em um vídeo impactante publicado no sábado (21 de dezembro de 2024), Baron reiterou a importância do BPC para pessoas com deficiência e para idosos. Ele enfatizou: "A maneira como esse projeto foi apresentado pela equipe econômica certamente não poderia ser aceita sem uma resposta. Com diálogo e articulação política, precisamos avançar sem retroceder. Agora, a palavra de ordem é #VetaLula!"

O projeto de lei 4.614 de 2024 propõe restrições ao BPC, limitando-o apenas a pessoas com deficiências consideradas "moderadas" ou "graves". Isso significa que casos considerados leves seriam excluídos, deixando muitas pessoas vulneráveis sem o suporte necessário. Este texto, que passou por modificações, foi enviado ao Congresso como parte de um esforço do governo para reavaliar e cortar os gastos públicos.

Recentemente, o presidente Lula manifestou a intenção de vetar a parte da proposta que foi criticada, segundo informações do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA). Isso trouxe um alívio temporário para muitos defensores dos direitos sociais, mas a batalha ainda está longe de terminar.

No entanto, Baron enfrentou críticas de perfis associados à direita nas redes sociais, onde seu pedido de veto foi mal recebido. Um dos posts destacava imagens de Baron subindo a rampa do Planalto, conectando sua figura ao governo Lula. Apesar disso, o influenciador defendeu sua posição usando a hashtag "FazOL", que simboliza um apelo por uma abordagem mais humana e sensível nas políticas públicas.

"Com um olhar humanizado e sensível, não haverá retrocesso!", afirmou Baron, reafirmando a necessidade de proteger os mais vulneráveis da sociedade. A briga pelo BPC e outros benefícios sociais deve continuar sendo um tema quente no debate político brasileiro nos próximos meses.