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INVESTIMENTO CHOCANTE: Lumina Capital aplica R$ 400 milhões no Agibank, e mudanças inesperadas no Nubank!

2024-12-24

Autor: Carolina

Em um movimento surpreendente e inédito no setor de private equity, a Lumina Capital anunciou que irá investir impressionantes R$ 400 milhões no Agibank, avaliando o banco em R$ 9,3 bilhões após a transação. Esse valor supera a valorização de mercado do Banco Pan e fica um pouco abaixo do preço do Inter, segundo informações obtidas pelo Brazil Journal.

Este investimento é totalmente primário e um anúncio oficial deve ser feito em breve. Surpreendentemente, apesar de ser um banco já lucrativo, o Agibank, que foca no crédito consignado e no atendimento à baixa renda, decidiu buscar um sócio estratégico no início deste ano para impulsionar seu crescimento e preparar um possível IPO (oferta pública inicial) nos próximos anos.

O Agibank já apresenta números impressionantes: no terceiro trimestre, obteve um retorno sobre patrimônio de 46,5%, e espera fechar o ano com receitas na casa dos R$ 8 bilhões. Além disso, o lucro líquido deve girar em torno de R$ 900 milhões, enquanto a carteira de crédito alcançará R$ 25 bilhões. Há planos audaciosos para expandir essa carteira para R$ 100 bilhões até 2030!

O processo de atração de investidores contou com a participação de fundos de private equity, fundos de pensão internacionais e investidores locais, totalizando R$ 1,6 bilhão em ofertas. A movimentação que levou à escolha da Lumina se deu pela excelente compatibilidade entre Marciano Testa, fundador do Agibank, e Daniel Goldberg, da Lumina.

Goldberg, que se destacou por sua vasta experiência em finanças e tecnologia, estava atuando como conselheiro do Nubank desde 2021. Sua renúncia ao cargo no Nubank para assumir um papel no conselho do Agibank foi uma decisão significativa que deixou muitos do setor intrigados.

O modelo de negócios inovador do Agibank combina operações de um banco digital completo com mais de 1.000 'smart hubs', que são lojas físicas onde clientes podem receber assistência personalizada. Essa abordagem visa atender uma demografia de aproximadamente 100 milhões de brasileiros que residem em áreas periféricas ou rurais, muitos dos quais não têm acesso à internet de forma confiável.

"Nosso modelo preenche uma lacuna que não é bem explorada nem pelos bancos tradicionais nem pelos digitais", afirmou Testa em uma recente apresentação. O investimento da Lumina é o primeiro em uma nova vertical dedicada a equity de instituições financeiras e fintechs, não apenas no Brasil, mas em outros mercados também.

Enquanto o cenário de investimentos em situações especiais se torna cada vez mais competitivo, a Lumina está em busca de oportunidades no crescimento tradicional e equity, algo que muitos fundos de private equity na América Latina vêm reduzindo devido à escassez de oportunidades. As principais empresas ainda ativas nesse espaço incluem General Atlantic e Advent, que possuem participação em fintechs relevantes.

Vale lembrar que a conclusão deste investimento depende da aprovação do Banco Central. A Vinci Partners, que já havia aportado R$ 400 milhões no Agibank em 2020, verá sua participação reduzida após esta transação, que promete alterar os rumos do banco no mercado financeiro.

Por fim, a assessoria do Agibank está sendo feita por Goldman Sachs e Pinheiro Neto, enquanto a Lumina é assessorada por Morgan Stanley e BMA, em um movimento que poderá reacender a dinâmica do setor bancário no Brasil. Prepare-se: mudanças estão a caminho!