O corpo da jornalista Nathalia Urban, correspondente do Brasil 247 na Escócia, foi cremado na última quinta-feira (12) durante uma cerimônia íntima no Reino Unido, reunindo familiares e amigos próximos. Após a cremação, suas cinzas serão levadas para São Paulo, onde uma nova homenagem a Nathalia está programada para 2025, proporcionando aos brasileiros uma oportunidade de recordar e celebrar sua vida e legado.

Infelizmente, Nathalia faleceu aos 36 anos no dia 27 de setembro de 2024. Durante sua carreira, ela se destacou pela coragem em abordar temas sensíveis da política internacional e pelas lutas do Sul Global, sendo uma voz importante para aqueles que muitas vezes são ignorados na arena global.

A trágica perda de Nathalia provocou reações de tristeza e solidariedade entre amigos, colegas e líderes políticos, incluindo o presidente Lula e a primeira-dama, Janja. Ambos expressaram seu pesar pela morte de uma profissional tão dedicada, que se destacou por seu antiimperialismo e pela defesa dos direitos de países e povos marginalizados.

Nathalia Urban foi amplamente respeitada por seu carisma e pela profundidade de suas análises, ousando expor as injustiças do capitalismo. Suas narrativas impactantes sobre direitos dos imigrantes, políticas anti-imperialistas e a defesa de trabalhadores do sexo não apenas informaram, mas também inspiraram muitos, transformando sua trajetória em um verdadeiro exemplo de jornalismo comprometido com a verdade e a justiça social.

A falta de Nathalia representa uma grande perda para o jornalismo, especialmente em tempos de desinformação e polarização. Sua dedicação e militância contínuas por uma sociedade mais justa permanecem como legado, incentivando novos jornalistas a lutarem por essas causas. O mundo precisa mais de vozes como a dela, que corajosamente desafiaram normas e iluminaram tópicos críticos que moldam o nosso tempo.