Saúde

Médica Envolvida na Morte de Paciente: Acusações de Negligência e Superdosagem de Quimioterapia

2024-12-27

Autor: Ana

Introdução

A médica indiciada pela Polícia Civil por homicídio culposo, após a morte de um idoso de 69 anos devido a uma superdosagem de quimioterapia, defende que a dosagem foi indicada por uma equipe médica anterior à sua presença no hospital.

O Caso de Nilton Carlos Araújo

A vítima, Nilton Carlos Araújo, estava em tratamento contra câncer no Hospital MedSênior, em Belo Horizonte, quando sofreu complicações resultantes de 4 doses de quimioterapia, sendo que a prescrição original indicava apenas 2,29 mg, enquanto foi administrada uma dose de 8,78 mg.

Defesa da Médica

De acordo com o advogado da médica, Welbert de Souza Duarte, a Dra. Ana Carolina não estava presente no hospital no momento da administração da medicação. Ele explica que foi apenas informada por uma enfermeira-chefe, que também não estava de plantão, e que não fez a comunicação à médica oncologista responsável naquele período.

Responsabilidade e Decisões Consistentes

"A Dra. Ana Carolina afirma que no dia do incidente, a responsabilidade estava a cargo de outra equipe médica, e que qualquer erro na administração da quimioterapia não pode ser atribuído a ela, uma vez que não esteve presente e a equipe de plantão era quem deveria tomar as decisões necessárias", defendeu o advogado.

O Impacto na Vida de Nilton

A tragédia ocorreu em agosto e foi alarmante para os familiares e amigos de Nilton Araújo, que iniciou o tratamento em março. Após receber a superdosagem no dia 19, ele apresentou graves sintomas e foi internado novamente, precisando de ventilação mecânica, mas não resistiu, falecendo quatro dias depois.

Critérios de Comunicação e Protocolos

O enfermeiro responsável pela aplicação da quimioterapia alertou a enfermeira-chefe sobre o erro, mas não registrou o incidente no prontuário do paciente, o que impediu que a equipe médica de plantão adotasse medidas corretivas imediatas.

Implicações e Conclusão

Além disso, apesar de ter recebido informações sobre a situação de Nilton, a médica que seguia seu tratamento não tomou providências para revertê-lo, o que foi considerado pela investigação como uma conduta que contribuiu para o agravamento do estado de saúde da vítima.

A sobriedade deste caso levanta questões sérias sobre a responsabilidade médica e os protocolos em situações críticas nos hospitais, além de destacar a importância da comunicação eficaz entre as equipes de saúde.

Comentário Final

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