
Microexplosão atmosférica atingiu São Paulo: entenda o que aconteceu!
2025-03-13
Autor: Fernanda
Um violento temporal com vendaval devastou São Paulo
Um violento temporal com vendaval devastou São Paulo na tarde de ontem (12), resultando em tragédias, incluindo a morte de um taxista, e causando caos na infraestrutura elétrica e no transporte em diversas áreas da cidade.
Alerta de Alagamentos e Impacto da Tempestade
Por volta das 16h30, a cidade enfrentou chuvas intensas que geraram um alerta de alagamentos do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) às 16h38, englobando as zonas Norte, Sul, Oeste, Centro e as marginais Pinheiros e Tietê. Logo depois, às 17h07, as zonas Leste e Sudeste também foram adicionadas ao aviso de atenção.
O impacto da tempestade foi devastador, com o granizo e ventos fortes provocando a queda de numerosas árvores em bairros como a região da SÉ, onde uma árvore caiu sobre o carro de um taxista, causando sua morte. Além disso, houve cortes de energia afetando mais de 170 mil residências, especialmente no Oeste da capital.
Quedas de Árvores e Impactos na Cidade
Levando em consideração os dados da Prefeitura de São Paulo, foram registradas mais de 340 quedas de árvores, sendo a maioria na área central. Do total registrado, 321 ocorrências foram na zona Centro-Oeste, evidenciando a gravidade da tempestade.
Curiosamente, a terceira árvore mais antiga de São Paulo, um chichá com cerca de 200 anos, também sucumbiu ao vento na Praça do Arouche, chamando atenção para a dimensão das destruições.
Temperaturas Elevadas e Formação da Tempestade
Antes do temporal, a cidade vivenciou temperaturas que ultrapassaram os 31 graus Celsius, um fator que contribuiu para a formação do sistema de tempestade, em combinação com a umidade elevada típica dessa época do ano.
Intensidade das Rajadas e Microexplosão Atmosférica
A intensidade das rajadas foi surpreendente! O CGE registrou ventos de até 62,9 km/h em Santana-Carandiru. No entanto, análises de vídeos sugerem que as rajadas podem ter excedido os 100 km/h em algumas áreas críticas.
Neste cenário caótico, surge a teoria de uma microexplosão atmosférica na região central. Esse fenômeno, também conhecido como downburst, é marcado por rajadas descendentes de vento que se espalham, causando danos significativos em uma área limitada. Características como correntes de ar intenso que se espalham drasticamente podem levar a um destruição similar à de um tornado.
Compreendendo a Microexplosão
O fenômeno ocorre em tempestades com forte corrente descendente, onde o ar frio e denso se dispersa, criando ventos que podem ultrapassar os 100 km/h, afetando um raio que pode variar entre alguns poucos quilômetros. A região da SÉ, onde foi registrada a fatalidade, está repleta de prédios altos, o que aumenta a intensidade do vento e potencializa riscos de quedas de árvores e destelhamentos.
Análise e Cuidados Futuros
Sendo assim, a Defesa Civil e meteorologistas estão analisando cuidadosamente os dados e imagens para entender melhor a extensão e os efeitos desse evento extremo. A população deve estar atenta e seguir os alertas das autoridades, principalmente em períodos de altas temperaturas seguidas por tempestades.