Miliciano é preso após três dias em UPA: Detalhes alarmantes de sua estadia revelados
2024-12-12
Autor: Matheus
Zulu, um conhecido miliciano atuante na comunidade do Rodo, em Santa Cruz, foi preso após três dias de tratamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A comunidade está localizada a aproximadamente 6 quilômetros da unidade, uma distância que pode ser percorrida em pouco mais de dez minutos de carro. Durante sua estadia na UPA, Zulu aparentava estar à vontade, recebendo um tratamento que, segundo informações, foi considerado adequado pela equipe médica, e ele também interagia de maneira amigável com outros pacientes.
Conforme a investigação da polícia, o miliciano estava em leito de isolamento e foi advertido pela equipe de saúde devido à violação da norma que proíbe o fumo em ambientes hospitalares. A Secretaria de Saúde esclareceu que, apesar de Zulu não ter sido tratado como um criminoso dentro da unidade, a responsabilidade pela identificação da condição criminal de um paciente recai sobre a polícia, e não sobre a equipe de saúde.
Zulu foi atendido na UPA na última segunda-feira, mas a Secretária de Saúde não divulgou os motivos clínicos que levaram sua internação. No entanto, é notável que seu estado de saúde tenha sido considerado crítico o suficiente para justificar um atendimento rápido e em protocolar conformidade com a legislação.
A coordenação da UPA informou que Zulu passou por um fluxo de atendimento padrão, que inclui triagem, avaliação médica e exames antes da internação, como qualquer outro cidadão. Apesar disso, a presença de seguranças particulares do miliciano durante sua estadia gerou questionamentos sobre a segurança do local e a possível conivência de agentes de segurança com atividades ilegais.
A comunidade local está em choque com a situação, uma vez que a presença de um criminoso de alta periculosidade em uma unidade de saúde levanta preocupações sobre a segurança pública. Policiais civis, ao chegarem à UPA, relataram que outros comparsas que faziam a segurança de Zulu fugiram rapidamente, evitando assim um confronto. É imperativo que as autoridades reavaliem as medidas de segurança dentro dessas unidades para evitar que casos como este se repitam.