Pesquisadores realizaram um feito incrível ao cultivar uma ‘árvore bíblica’ que se pensava extinta, a partir de uma semente com mais de 1.000 anos! Essa semente foi descoberta em uma caverna no deserto da Judeia, durante escavações na década de 1980. Cientistas acreditam que esta planta pode ser a origem do famoso bálsamo curativo mencionado em textos sagrados.

A semente foi encontrada em Wadi el-Makkuk, no norte da Judeia, e em 2010, a médica Elaine Sallon, fundadora do Louis L. Borick Natural Medicine Research Center, recuperou o espécime dos arquivos arqueológicos da Universidade Hebraica. Com técnicas avançadas, ela verificou a viabilidade da semente e conseguiu cultivá-la.

O processo envolveu mergulhar a semente em água misturada com hormônios e fertilizante antes de plantá-la em solo estéril. O exemplar, carinhosamente apelidado de “Sheba”, tornou-se um foco de pesquisa científica.

Uma análise mais aprofundada revelou que a árvore, atualmente com mais de 14 anos e quase 3 metros de altura, ainda não produziu flores ou frutos. Isso levanta questões sobre sua identificação exata, mas a sua sobrevivência já é um grande avanço.

Os pesquisadores, baseando-se em relatos históricos, sugerem que esta árvore pode estar ligada ao famoso “bálsamo da Judeia” ou “bálsamo de Gileade”, uma resina preciosa amplamente descrita na Bíblia como utilizada para perfumes e exportada por todo o mundo. No entanto, diferentes análises químicas não detectaram compostos aromáticos típicos, como os da mirra, que pertence à mesma família.

Apesar das incertezas quanto à sua relação com o bálsamo, o cultivo desta árvore enigmática reabre a porta para o entendimento das plantas magníficas que habitavam o deserto da Judeia há séculos, talvez até mesmo resgatando sabores e aromas perdidos. Então, o que mais essa árvore misteriosa nos revelará no futuro? Fique ligado!