A japonesa Tomiko, reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, faleceu aos 116 anos, deixando um legado admirável e uma história de vida que atravessou mais de um século de transformações. Nascida em 23 de maio de 1908, em Osaka, durante a Era Meiji, Tomiko viveu momentos históricos que moldaram não apenas o Japão, mas o mundo.

Mãe de duas filhas e dois filhos, ela deixou uma vasta descendência, com vários netos e bisnetos que se orgulhavam de suas realizações. Tomiko se casou aos 20 anos e tinha apenas 32 quando o Japão entrou na Segunda Guerra Mundial. Durante esse período conturbado, ela se destacou ao administrar o escritório da fábrica têxtil do marido, mostrando uma força e resiliência admirável.

Famosa por sua paixão pelo esporte e um estilo de vida ativo, Tomiko praticava vôlei durante a infância e continuou a se exercitar ao longo da vida adulta. Ela alcançou o cume do monte Ontake, que se eleva a três mil metros de altura, duas vezes, e aos 80 anos, teve a coragem e determinação de realizar a peregrinação Saigoku Kannon, visitando 33 templos budistas.

Além de suas conquistas esportivas, Tomiko era uma figura carismática, cujo otimismo e vigor inspiraram todos ao seu redor. Sua longevidade é frequentemente atribuída a hábitos saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada e a manutenção de fortes laços familiares e sociais.

A história de Tomiko nos faz refletir sobre as lições que a vida pode nos ensinar e a importância de valorizarmos cada momento. Ela se junta a uma lista de centenários que têm intrigado pesquisadores que buscam entender o segredo da longevidade. O mundo perdeu uma notável centenária, mas seu legado de força e vitalidade permanecerá nas memórias de sua família e amigos.