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Mulher de 76 anos fica presa em Porto Rico após proibição de levar papagaio em voo

2025-04-12

Autor: Mariana

Uma situação bizarra e angustiante se desenrolou em Porto Rico, onde uma mulher de 76 anos, Maria Fraterrigo, se viu presa na ilha após a Frontier Airlines proibi-la de voltar a Nova York com seu papagaio, Plucky, que ela considera seu "apoio emocional".

Fraterrigo compartilhou sua frustração com a afiliada da CNN, dizendo que foi informada de que, para embarcar, teria que se desfazer do pássaro. "Sinto-me abandonada. Meus remédios estão em casa, minha consulta médica, tudo. É um pesadelo!".

A viagem a Porto Rico foi particularmente significativa para Maria, pois foi a primeira desde a morte de seu marido em 2019. Para ela, o papagaio representa conforto e companhia em um momento tão difícil.

Quando viajou inicialmente para a ilha, Fraterrigo recebeu permissão para levar Plucky a bordo de um voo partindo do Aeroporto Internacional John F. Kennedy. No entanto, a Frontier Airlines alegou mais tarde que foi um erro e que, na verdade, ela não deveria ter sido autorizada a viajar com o pássaro.

Seu filho, Robert, que organizou a passagem aérea, afirmou que não foi informado sobre as restrições específicas que se aplicavam a diferentes tipos de pássaros. Em seu site, a Frontier menciona que apenas "pequenos pássaros domésticos" são permitidos em voos internos, enquanto papagaios e cacatuas estão fora dessas diretrizes.

A Frontier Airlines se manifestou sobre a situação, afirmando estar investigando o caso e em contato com a família para que Maria possa retornar para casa assim que apresentar a documentação exigida. "Por política padrão, normalmente não transportamos papagaios em nossas aeronaves", disseram em comunicado.

Vale ressaltar que, a partir de 2021, o Departamento de Transportes implementou regras mais rigorosas, exigindo que os animais de apoio emocional seguissem as políticas de animais de estimação das companhias aéreas, o que pode envolver taxas.

Desesperada por retornar ao lar com seu pássaro, Fraterrigo declarou: "Eu só quero voltar para casa com meu pássaro". Uma história que certamente toca o coração e levanta questões sobre as políticas das companhias aéreas.