No último sábado (5/10), o bilionário Elon Musk esteve presente no comício do candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, em Butler, Pensilvânia. Durante o evento, Musk fez uma declaração impactante, afirmando que Trump é o "único concorrente capaz de preservar a democracia na América".

Historicamente um opositor de Trump e um eleitor do Partido Democrata, Musk mudou sua postura após o atentado sofrido por Trump na mesma cidade. O magnata da tecnologia também realizou uma transmissão ao vivo com Trump na plataforma X, rede social que ele possui, no dia 12 de agosto, onde a conversa se estendeu por mais de duas horas.

Musk alertou que, se Trump não vencer as eleições deste ano, “essa será a última eleição” nos EUA, insinuando que uma vitória de Kamala Harris poderia ameaçar a democracia americana. Ele afirmou que sob um governo democrata, direitos fundamentais como a liberdade de expressão e o direito ao porte de armas estariam ameaçados.

Para suavizar o impacto de suas declarações, Musk, utilizando um boné com o slogan “Make America Great Again” da campanha de Trump, adotou um tom bem-humorado, dizendo: “Como você pode ver, eu não sou apenas Maga — eu sou Dark Maga.” Essa afirmação gerou risadas entre o público, mas também levantou preocupações sobre a polarização política crescente nos Estados Unidos.

Esse comício representa a primeira vez que Musk se une oficialmente a Trump, sublinhando a aliança crescente entre os dois a apenas 29 dias das eleições presidenciais. O bilionário está também investindo em um supercomitê de ação política para apoiar o candidato republicano e incentivar a participação do eleitorado.

Além disso, Trump mencionou anteriormente que, se fosse eleito, consideraria nomear Musk para liderar uma comissão de eficiência governamental, indicando a confiança que o ex-presidente deposita no empresário.

Musk, preso em polêmicas, também se envolveu recentemente em questões legais no Brasil. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, suspendeu o serviço X no país em 30 de agosto por não cumprimento de exigências legais. No entanto, após uma série de ações, incluindo o pagamento de dívidas da plataforma com o governo brasileiro em 4 de outubro, a defesa busca reverter a suspensão e reinstaurar o serviço no Brasil.