Ciência

NASA Atualiza Informações sobre Asteroide 2024 YR4: Risco de Colisão é Quase Nulo!

2025-03-28

Autor: Ana

A NASA fez uma atualização fundamental nas estimativas sobre o asteroide 2024 YR4, reduzindo drasticamente o risco de uma colisão com a Terra. A nova avaliação indica que a chance de impacto é agora de apenas 0,005%, equivalente a uma em 26 mil. As informações mais detalhadas derivam de observações astronômicas internacionais que permitiram uma melhor compreensão da trajetória do objeto.

Detectado pela primeira vez no fim de 2024, o 2024 YR4 inicialmente chamou a atenção dos cientistas devido a uma possível aproximação significativa da Terra programada para dezembro de 2032. Em seus primeiros cálculos, a probabilidade de impacto foi considerada muito baixa, mas, por um breve período, chegou a 3,1%, um número que alarmou muitos especialistas na área.

Graças a novas medições e cálculos aperfeiçoados, essa porcentagem foi ajustada primeiro para 0,28% e agora é praticamente considerada irrisória.

O 2024 YR4 tem dimensões estimadas entre 40 e 90 metros, um tamanho que, se atingisse uma área populosa, poderia gerar destruição considerável, incluindo explosões atmosféricas e colapsos estruturais.

Com dados atualizados, o asteroide foi reclassificado como nível 0 na Escala de Turim, o que significa que não apresenta risco relevante de colisão. Essa reavaliação traz um alívio, mas os cientistas alertam que o monitoramento desses objetos deve ser contínuo e meticuloso, especialmente porque muitos asteroides cruzam as rotas próximas à órbita da Terra.

No Brasil, o Projeto IMPACTON, coordenado pelo Observatório Nacional, está à frente do monitoramento de asteroides. Essa iniciativa é essencial para a identificação e estudo de objetos que passam perto da Terra. Utilizando o Observatório Astronômico do Sertão de Itaparica (OASI) em Pernambuco, que abriga um dos maiores telescópios do país, a pesquisa se junta à rede global para observar corpos celestes potenciais ameaçadores.

Além disso, o 2024 YR4 deverá ser reavaliado com mais precisão no ano de 2028, quando estiver novamente visível. Até lá, a vigilância permanece ininterrupta, não por alarmismo, mas como parte de uma abordagem preventiva fundamentada na ciência. Portanto, é crucial continuar acompanhando esses corpos celestes! Fique atento para mais novidades sobre a segurança do nosso planeta!