O secretário da Defesa Civil de Canoas, Vanderlei Marcos, informou nesta terça-feira (1º) que a prefeitura está avaliando a possibilidade de decretar situação de emergência após o forte temporal que atingiu a cidade na última segunda-feira (31). A decisão ainda não foi confirmada, mas dependerá da análise dos danos causados pela tempestade.

“Estamos realizando um levantamento minucioso dos estragos”, afirmou Vanderlei em entrevista à Agência GBC. O município necessita de um diagnóstico completo para definir os próximos passos em resposta aos estragos.

O temporal deixou um rastro de destruição em Canoas, com árvores caindo sobre casas e veículos, como ocorreu na Rua Tupanciretã, no bairro Mathias Velho, onde uma residência foi severamente afetada. Muitas outras casas ficaram destelhadas, e diversos bairros continuam sem fornecimento de água e energia elétrica.

Embora os estragos sejam significativos, é um alívio saber que, até o momento, não houve registro de feridos. A prefeitura permanece atenta à situação e deve anunciar novas medidas conforme o progresso das avaliações dos danos.

Além disso, as escolas da região também foram impactadas. Muitas delas tinham previsto o retorno às aulas, mas devido à situação, as atividades não vão recomeçar antes da próxima quinta-feira. O cenário é desolador, com mais de 10 bairros ainda sem acesso à água potável.

Outro ponto alarmante é a situação do Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), que circulou nas redes sociais na forma de um ofício do ex-diretor técnico, Álvaro Fernandes, falando sobre a possibilidade de fechamento da emergência do hospital. A prefeitura e o Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde (IAHCS) se apressaram em negar essa informação, garantindo que os atendimentos não seriam suspensos e que todos os esforços estão sendo feitos para manter os serviços.

Embora o hospital enfrente desafios, como a falta de médicos, a gestão municipal assegura que as atividades seguem em andamento e que nenhuma descontinuidade ocorrerá. Há um compromisso claro de garantir a continuidade do atendimento à população, ainda mais em momentos críticos como este.

A situação requer atenção redobrada, tanto da Defesa Civil quanto da saúde pública, para que a comunidade de Canoas possa superar esses desafios e retomar a normalidade o mais breve possível.