Tecnologia

Neuralink de Elon Musk inicia testes de chip cerebral para controlar braços robóticos

2024-11-26

Autor: Pedro

Após implantar com sucesso o segundo chip em um humano este ano, a Neuralink, startup revolucionária de Elon Musk, está pronta para avançar em sua pesquisa inovadora. O novo projeto leva a tecnologia a um nível inédito: conectar o chip cerebral a um braço robótico, proporcionando uma autonomia sem precedentes para os pacientes envolvidos.

Os testes para esta nova fase ocorrerão no Canadá, onde a agência de saúde aprovou o ensaio clínico denominado CAN-PRIME. Assim como nos Estados Unidos, a cirurgia é realizada com o auxílio de um robô, o que minimiza os riscos de complicações — uma segurança crucial já que os procedimentos são extremamente delicados e envolvem potenciais infecções.

"Estamos dando um passo significativo para restaurar não só a liberdade digital, mas também a liberdade física para pacientes com mobilidade reduzida", declarou a Neuralink em um post nas redes sociais.

Os dois primeiros participantes dos Estados Unidos que possuem o chip cerebral também poderão experimentar o controle do braço robótico em breve. Graças à interface cérebro-máquina (BCI), esses indivíduos já demonstraram feitos impressionantes, como controlar dispositivos eletrônicos e até mesmo projetar objetos em 3D através do pensamento.

Um dos protagonistas dessa jornada é Noland Arbaugh, um jovem de 30 anos que ficou sem movimentos após um grave acidente em 2016. Agora, ele teve a chance de retomar algumas atividades diárias e até jogar videogame utilizando apenas a mente. Em uma entrevista, Arbaugh expressou seu desejo de um dia controlar um robô humanoide da Tesla com a tecnologia da Neuralink. Embora a tecnologia do braço robótico ainda esteja em fase inicial, representa passos significativos em direção a esse sonho.

O novo ensaio canadense buscará voluntários com mais de 18 anos, que enfrentem limitação severa ou total no uso das mãos, seja por lesões na medula espinhal cervical ou esclerose lateral amiotrófica (ELA). "Assim como o estudo PRIME, o CAN-PRIME tem como foco avaliar a segurança do nosso implante e robô cirúrgico, bem como testar a funcionalidade do nosso BCI, permitindo aos tetraplégicos controlarem dispositivos externos por meio do pensamento", detalhou a Neuralink em um comunicado.

O projeto promete mudanças radicais na vida de muitos, e se os ensaios demonstrarem segurança e eficácia, poderá marcar uma verdadeira revolução na experiência de vida de milhares de pessoas. Continue acompanhando as novidades, pois o futuro da autonomia assistida está cada vez mais próximo!