Novas imagens inquietantes, fornecidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), oferecem uma visão esclarecedora e aterrorizante dos eventos que cercaram o atentado na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os vídeos, capturados por câmeras de segurança, mostram Ricardo Wanderley Luiz, o homem-bomba, atravessando a rua às 19h26, logo após deixar o estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados, onde seu veículo foi transformado em uma arma mortal.

Sob a proteção de um guarda-chuva, ele caminha calmamente em direção ao STF, onde chega por volta das 19h28, demonstrando uma frieza que choca os espectadores. As imagens mostram não apenas a sua movimentação, mas também um grupo significativo de funcionários da Justiça que se encontravam nas proximidades, o que poderia ter resultado em uma tragédia ainda maior.

Às 19h30, os seguranças começam a notar a atividade suspeita de Francisco, que parece estar se preparando para iniciar a ação. Em um instante de desespero, ele lança um dispositivo explosivo que não detona, seguido imediatamente por outro que realmente explode, causando pânico entre os presentes. A explosão quase atinge várias pessoas que estavam ali simplesmente cumprindo suas funções, mostrando a imprevisibilidade e a gravidade do incidente.

Enquanto alguns funcionários buscam abrigo no interior do prédio, outros correm para tentar deter o homem-bomba, criando uma cena caótica que foi assistida por muitos. A rápida resposta da segurança pode ter evitado um massacre em massa.

O STF também publicou imagens do artefato utilizado no ataque, que se assemelha a um cano de PVC envolto em fita adesiva, um símbolo da selvageria que está se tornando comum em eventos de terror no Brasil. Outros itens encontrados na cena, como um extintor de incêndio, uma bolsa e uma sacola não identificada, levantam questão sobre possíveis intenções adicionais ou conexões com grupos extremistas.

Essa investigação está em andamento, e a Polícia Federal já começou a apurar possíveis ligações de Francisco Wanderley com movimentos extremistas que estão proliferando no país. Este acontecimento alarmante reforça a necessidade de políticas de segurança mais robustas e de um olhar atento aos sinais de radicalização em nossa sociedade.