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Novo ataque de Israel em Gaza deixa 70 mortos: o que vem a seguir?

2025-03-20

Autor: Lucas

Na manhã do dia 20 de março de 2025, as Forças Armadas de Israel lançaram um novo ataque contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza. Os bombardeios ocorreram em um momento crítico, após a quebra de uma trégua há apenas três dias, que já havia resultando em 413 mortos, segundo informações fornecidas pelo próprio Hamas.

Relatos do Ministério da Saúde, que está sob a administração do Hamas, indicam que ao menos 70 pessoas perderam suas vidas nesta nova ofensiva, com outras dezenas de feridos, aumentando ainda mais a crise humanitária vivida por milhões de palestinos.

Em um comunicado, Israel emitiu o que chamou de "último aviso" à população local, exigindo a libertação de reféns e a desativação do Hamas em Gaza. Os militares israelenses afirmaram que suas operações se concentraram no corredor Netzarim, uma área estratégica entre o norte e o sul da Faixa de Gaza, com o intuito de criar uma zona-tampão temporária.

Enquanto os ataques se intensificavam, milhares de civis tentavam fugir das hostilidades, formando longas filas nas estradas de Gaza. O Hamas, por sua vez, descreveu as incursões israelenses como uma violação "nova e perigosa" do cessar-fogo, que havia sido estabelecido em janeiro de 2025. O grupo exigiu que mediadores internacionais tomassem uma postura mais ativa na situação.

Este conflito entre Israel e Hamas, que teve início em outubro de 2023 após uma invasão do Hamas a território israelense - que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de mais de 200 - já deixou mais de 40 mil mortos na Gaza, de acordo com o Hamas, e mergulhou a região em uma profunda crise humanitária. Organizações internacionais têm alertado sobre a situação caótica, destacando a necessidade de assistência imediata aos civis.

A escalada de violência levanta a questão do que acontecerá a seguir: a comunidade internacional conseguirá intervir a tempo para evitar mais mortes? As negociações sobre um novo cessar-fogo poderão ser retomadas ou estamos testemunhando o início de uma nova fase de conflito que poderá ser ainda mais devastadora?