"A situação financeira apertou? Juros altos? Então, faça um empréstimo com Lula!" Essa é a nova estratégia do governo, através do programa Crédito do Trabalhador, que visa garantir apoio eleitoral até 2026, em meio ao que muitos analisam como um crescimento econômico insustentável e momentâneo. O risco? Uma possível catástrofe econômica quando a realidade financeira se tornar insuportável. O verdadeiro objetivo parece ser adiar os problemas fiscais para 2027.

O apelo é claro e direto: se você está sofrendo com a inflação que vem sendo gerada pelo governo Lula, não hesite! O governo, que insiste em gastos excessivos, cria uma demanda que não possui suporte produtivo, alimentando ainda mais a inflação. Gleisi Hoffmann, em uma entrevista recente à CNN, disse que a inflação, atualmente passando de 5%, não está "absurdamente alta". A ideia parece ser de que ainda há espaço para mais gastos públicos sem consequências imediatas.

Contudo, essa abordagem deixa os cidadãos vulneráveis, pois os juros elevados refletem diretamente a inflação. E, agora, seduzidos pela oferta de um empréstimo "barato", muitos poderão se endividar ainda mais, acreditando que isso irá aliviar sua situação financeira. O uso do FGTS como garantia para esses empréstimos é inquietante, já que é um dinheiro que pertence aos trabalhadores e que, em vez de ser usado em situações de emergência, servirá para aumentar a dívida.

Lula afirma: "É um crédito a juro baixo, para você fazer aquela reforma, comprar uma geladeira, trocar a televisão ou solucionar problemas financeiros". No entanto, a realidade pode ser bem diferente. Essa medida pode resolver temporariamente os problemas de muitas pessoas, mas também pode levar a uma crise ainda maior no futuro, com o acúmulo de dívidas e a dependência de um cenário econômico já fragilizado.

É importante refletir sobre o impacto real dessa estratégia em um país que já enfrenta sérios desafios econômicos. O aumento da liquidez pode criar uma sensação momentânea de bem-estar, mas é preciso considerar as consequências a longo prazo. O que parece ser uma solução agora, pode muito bem se transformar em um problema maior no futuro. Afinal, até quando essa roda-viva de endividamento e inflação pode continuar girando? Pense bem antes de "pegar" o empréstimo!