Uma recente pesquisa eleitoral realizada pelo instituto Real Time Big Data e divulgada nesta sexta-feira, 4, aponta um cenário de verdadeira batalha entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Os líderes da corrida, Pablo Marçal (PRTB), Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), estão em um empate técnico, com porcentagens muito próximas.

Marçal lidera com 27% das intenções de voto, seguido de perto por Boulos com 26% e Nunes com 24%. A margem de erro da pesquisa, que pode influenciar esses números, é de três pontos percentuais, permitindo especulações sobre possíveis mudanças conforme a campanha avança.

Outros candidatos também competem por espaço, com Tabata Amaral (PSB) recebendo o apoio de 12% dos eleitores. Já figuras como José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) têm apenas 3% cada. É declarado ainda que 3% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou de forma nula, enquanto 2% não souberam ou não quiseram responder.

Analisando o panorama em comparação com a pesquisa anterior, Marçal viu uma pequena oscilação positiva, subindo de 25% para 27%. Nunes, por outro lado, teve uma leve queda, enquanto Boulos se manteve estável.

A pesquisa foi realizada com 1.000 eleitores paulistanos entre os dias 2 e 3 de outubro, com um índice de confiança de 95%, e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02479/2024.

Na pesquisa espontânea, onde os nomes dos candidatos não são listados, o empate técnico se repete: Marçal e Boulos aparecem com 21% cada, enquanto Nunes está em 19%. Tabata é mencionada por 9% dos eleitores, enquanto Datena e Marina Helena aparecem com 2% e 1%, respectivamente.

Cenários de segundo turno também foram simulados e os resultados revelaram disputas acirradas. Em um confronto entre Nunes e Marçal, o atual prefeito venceria com 48% das intenções, contra 36% de Marçal. Em um embate entre Marçal e Boulos, o resultado seria ainda mais apertado: 41% para Marçal e 40% para Boulos, com um percentual considerável de votos nulos e brancos.

Se a disputa for entre Marçal e Nunes, o atual prefeito conseguiria 43% dos votos, deixando Marçal com 35%. Essa pesquisa mostra que a corrida eleitoral está longe de ser decidida e que os candidatos ainda têm muito a fazer até o dia da votação, marcado para domingo, dia 6.

Essa pesquisa não apenas destaca a fragmentação das intenções de voto, mas também o potencial impacto que cada campanha pode ter nas percepções dos eleitores nas semanas que seguem. Fique atento, São Paulo, porque tudo pode mudar na reta final!