PF Desmantela Esquema Aéreo de Entrega de Itens Ilícitos em Presídios do Ceará!
2024-11-21
Autor: Pedro
A Polícia Federal (PF) deu um duro golpe no crime organizado nesta quinta-feira (21), ao prender membros de uma rede criminosa que utilizava drones para entregar chips telefônicos, smartwatches com acesso à internet e carregadores a detentos em presídios no Ceará. Essa ação, denominada Operação Falcão Noturno, resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão em Fortaleza e Itaitinga.
Os indivíduos presos agora deverão se submeter a medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleiras eletrônicas, e estão proibidos de deixar a região sem a autorização judicial. A PF enfatiza que essa operação é um reflexo do seu compromisso em desmantelar métodos sofisticados utilizados por organizações criminosas, garantindo a segurança do sistema prisional e da sociedade cearense.
Recentemente, um incidente semelhante ocorreu em agosto, quando policiais penais derrubaram a tiros um drone que transportava materiais ilícitos para a Unidade Prisional Professor José Jucá Neto, em Itaitinga. Na ocasião, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP) informou que o drone não tinha autorização para sobrevoar a área de segurança do presídio, permitindo a ação dos agentes. O material apreendido incluía quatro smartwatches, dois carregadores, quatro cabos de carregamento e três chips de celular.
Além das prisões, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado, em colaboração com a SAP, busca intensificar as medidas de segurança nas penitenciárias do estado. Essa iniciativa pode marcar o início de uma nova fase no combate à criminalidade que utiliza tecnologias inovadoras para facilitar atividades ilícitas.
Afinal, a utilização de drones para contrabando em presídios não é uma prática isolada. Reportagens recentes destacam que esse fenômeno tem se espalhado pelo Brasil, lançando um alerta sobre a necessidade urgente de modernização das estratégias de segurança em instituições carcerárias. Enquanto isso, os cearenses se perguntam: até onde irá essa escalada no uso de tecnologia pelo crime organizado?