Policiais do Piauí estão prestes a dar um grande passo rumo à modernização da segurança pública: a partir deste ano, eles começarão a utilizar câmeras corporais. A informação foi confirmada na terça-feira (12/11) pelo Secretário Estadual da Segurança, Chico Lucas, durante uma entrevista exclusiva, onde abordou a importância desta iniciativa.

Inicialmente, o estado receberá 130 câmeras, totalizando 160 unidades na primeira fase do projeto, que serão destinadas principalmente a policiais militares envolvidos em operações de combate ao crime. Segundo Chico Lucas, o objetivo é aumentar a eficiência das ações policiais e garantir a segurança tanto dos agentes quanto da população.

"O uso das câmeras é uma medida que visa proteger os policiais de acusações infundadas e coibir práticas inadequadas, como o suborno e abusos na abordagem". O secretário ressaltou a importância dessa transparência, afirmando que, "um bom policial não teme o uso da câmera, pois sabe que essa ferramenta trará respaldo em casos de conflito".

Além das câmeras, o governo do estado também investiu em equipamentos de uso não letal, como dispositivos de choque, para fornecer alternativas eficazes no combate ao crime sem a necessidade de o uso da força letal. O secretário Chico Lucas declarou: "Queremos cada vez mais integrar tecnologia e inteligência nas operações policiais, buscando assim reduzir os índices de violência".

Essa iniciativa alinha-se a uma tendência global já observada em países como os Estados Unidos, onde o uso de câmeras corporais é amplamente adotado para aumentar a responsabilidade e a transparência nas ações policiais.

Vale destacar que, apesar do entusiasmo em torno da implementação das câmeras, o número inicial ainda é considerado pequeno, devido ao alto custo de operação do sistema. Cada câmera envolve um software complexo que armazena dados e repassa informações às autoridades sob demanda, custando em média R$ 600,00 por dia para a hospedagem das informações.

Os especialistas que trabalham com esses equipamentos enfatizam que o monitoramento será contínuo, mas a fiscalização se dará por amostragem ou conforme demanda policial, o que poderá aumentar consideravelmente a eficiência do policiamento.

Essa mudança é aguardada com expectativa e pode ser um divisor de águas na luta contra a violência e na construção de uma relação mais transparente entre a polícia e a comunidade. Fique atento às redes sociais para mais atualizações sobre essa e outras iniciativas inovadoras!