Na última segunda-feira, 30, a população de Teresópolis recebeu uma boa notícia: o atendimento de ortopedia e traumatologia voltou ao normal no Hospital da Beneficência Portuguesa. Após semanas de incertezas e restrições no atendimento, causadas pela falta de pagamentos à equipe de médicos, a Prefeitura de Teresópolis (PMT) finalmente efetuou parte dos pagamentos atrasados. De acordo com Paulo Ribeiro, diretor da Beneficência, 60% dos salários foram regularizados, permitindo a retomada da maioria dos atendimentos.

Essa situação angustiante se estendeu desde outubro, levando os médicos a restringirem os atendimentos apenas a emergências e urgências. O pronto-socorro, que atende na Rua José Maria de Araújo Regadas, 300, no bairro Ermitage, viu seus profissionais limitarem o atendimento na esperança de receber finalmente os valores devidos.

No domingo, 29, a empresa responsável pelo Serviço de Ortopedia e Traumatologia de Teresópolis, contratada para atender o SUS, publicou uma nota expressando sua insatisfação pela falta de pagamentos e anunciando a restrição no atendimento. A pressão gerada pelo comunicado parece ter surtido efeito, já que menos de 24 horas depois, a Prefeitura agiu e fez um depósito para que os serviços fossem retomados.

A situação atual do hospital é resultado de repasses irregulares e atrasos que se arrastaram por anos, colocando em risco a equipe ortopédica e, consequentemente, a saúde da população. O hospital, que anteriormente prestava esses serviços na UPA, teve sua responsabilidade transferida sem que os recursos necessários acompanhassem essa mudança.

Felizmente, com a volta dos atendimentos, a população de Teresópolis pode respirar aliviada, sabendo que casos graves terão a devida prioridade novamente. O Serviço de Ortopedia e Traumatologia ressaltou que essas ações visam garantir a continuidade dos serviços essenciais e que espera a regularização dessas pendências financeiras para voltar à normalidade.

Fique ligado! A comunidade e os usuários do SUS esperam que essa resolução represente uma mudança duradoura nas relações entre a Prefeitura e as instituições de saúde, evitando novos problemas no futuro. Afinal, a saúde da população não pode correr riscos!