A equipe de campanha de Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano à reeleição, fez um pedido ousado ao Serviço Secreto dos Estados Unidos: o uso de aviões militares equipados com sofisticados sistemas de defesa antimísseis. Essa solicitação visa proteger Trump de possíveis ataques de mísseis terra-ar durante sua campanha, especialmente em um clima político cada vez mais tenso.

Essas requisições foram feitas há cerca de duas semanas, mas foram divulgadas apenas agora. Além das aeronaves, a campanha também pediu por veículos militares robustos e o uso de drones equipados com câmeras térmicas para monitoramento contínuo dos arredores durante eventos públicos.

A segurança da campanha tem ganhado ênfase, em parte por conta de ameaças persistentes do Irã e por tentativas de assassinato que Trump já enfrentou no passado. A medida de segurança reforçada inclui ainda o aumento da utilização de vidros à prova de balas em locais estratégicos onde a disputa eleitoral será acirrada.

O presidente Joe Biden deu sinal verde para atender essas solicitações de segurança. "Eu disse ao departamento para fornecer a ele tudo o que precisar, como se ele fosse um presidente em exercício", afirmou Biden, acrescentando de forma sarcástica: "Desde que ele não peça F-15s".

Essa situação levanta questões sobre a segurança dos candidatos e os excessos que podem ser considerados necessários em tempos de polarização política. Com o clima eleitoral esquentando a cada dia, a proteção de figuras públicas se torna um tema relevante e amplamente debatido na sociedade.

O Serviço Secreto está atualmente avaliando os pedidos, mas já confirmou que Trump recebeu o mais alto nível de segurança disponível. O que o futuro reserva para a campanha de Trump e a eleição de 2024 continua incerto, mas uma coisa é certa: a busca por segurança se tornou uma prioridade inegável.