
Sidônio: Todos os ministros são responsáveis pela queda da popularidade de Lula
2025-04-03
Autor: Mariana
O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Sidônio Palmeira, afirmou nesta quinta-feira (3 de abril de 2025) que a responsabilidade pela queda na popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva recai sobre todos os ministros. Segundo ele, não se pode simplesmente isentar culpas, pois essa impopularidade já vinha de períodos anteriores à sua gestão.
Em uma declaração aos jornalistas após o evento que celebrou os dois anos de governo de Lula, Sidônio destacou: 'Não tem nada de eu me isentar de impopularidade. Zero. A impopularidade é responsabilidade de todos os ministros. Todas as áreas têm parte nisso, desde a política até a comunicação'.
Uma pesquisa realizada pela Genial/Quaest e divulgada em 2 de abril revela que a desaprovação ao mandato de Lula atingiu alarmantes 56%, o que representa o pior índice desde o início de sua presidência. Esta é a primeira vez que a desaprovação ultrapassa a marca de 50%.
O levantamento foi feito entre 27 e 31 de março, com 2.004 entrevistados de 16 anos ou mais em todo o Brasil, e possui uma margem de erro de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos.
Sidônio também ressaltou que seu papel à frente da Secom é informar à população. 'Sobre a opinião pública em relação ao governo, se acha isso ou aquilo, não cabe a nós ficar definindo', disse ele.
A respeito de um suposto tom de campanha durante o evento que contou com a presença de diversos ministros e líderes no Congresso, Sidônio negou. 'Eu acho que é uma leitura errada. O foco do ato foi apenas divulgar as ações do governo e mostrar à população os serviços oferecidos pela gestão', afirmou.
Em meio a esses desafios, o Planalto se prepara para enfrentar as próximas eleições, em 2026, e busca estratégias para reverter a queda na aprovação popular. Especialistas acreditam que ações mais proativas e uma comunicação mais eficaz poderão ser cruciais para mudar a percepção pública e restaurar a confiança no governo. Enquanto isso, os ministros são instados a intensificar seus esforços em suas respectivas áreas para melhorar a imagem da administração atual.