A gigante do café Starbucks foi recentemente condenada a pagar a impressionante quantia de 50 milhões de dólares a Michael Garcia, um entregador que sofreu queimaduras severas após derrubar uma bebida quente de sua bandeja no colo, em um drive-thru na Califórnia, nos Estados Unidos.

O acidente, que ocorreu em fevereiro de 2020, causou danos permanentes ao entregador, que teve que passar por enxertos de pele e diversos procedimentos para tratar as feridas. De acordo com os advogados de Garcia, ele sofreu desfiguração permanente, resultando em um caso chocante que atraiu atenção nacional.

Os advogados afirmaram que a equipe da Starbucks foi negligente ao não garantir que o copo estivesse firmemente encaixado na bandeja. “Este veredito do júri é um passo crucial para responsabilizar a Starbucks por flagrante desrespeito à segurança do cliente e falha em aceitar responsabilidade”, comentou Nick Rowley, um dos advogados de Garcia.

A Starbucks, por sua vez, expressou que lamenta o ocorrido, mas está decidida a recorrer da decisão, alegando que a culpa pelo acidente não recai sobre a empresa e que os danos impostos foram excessivos. Em um comunicado, a empresa afirmou ainda que está “comprometida com os mais altos padrões de segurança” no manuseio de bebidas quentes, reiterando sua preocupação com o bem-estar de seus clientes.

Esse caso levanta importantes questões sobre segurança em estabelecimentos que servem produtos quentes e como a responsabilidade é gerida em situações de acidente. Especialistas em direito de responsabilidade civil advertem que essa decisão pode abrir precedentes significativos para futuras ações judiciais contra grandes corporações que não garantem a segurança de seus clientes.